Iniciativa será a precursora
da indústria mineral no centro-oeste do Pará e deve injetar mais de R$ 1 milhão
por dia na economia da região.
O primeiro projeto exclusivamente de ouro no
Pará já é uma realidade. Localizado no município de Senador José Porfírio, o
Projeto Volta Grande da Belo Sun Mineração, recebeu nesta quinta-feira (02) a
Licença de Instalação (LI) da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do
Estado do Pará (Semas). A partir de agora, a empresa pode iniciar a construção
do projeto, que será o precursor da indústria mineral no centro-oeste do Pará.
A Belo Sun Mineração Ltda. é uma mineradora
sediada no Pará, no município de Altamira. O investimento total no projeto de
extração de ouro será de R$1,22 bilhão. A produção média do empreendimento será
de aproximadamente 150 mil onças de ouro por ano, em no mínimo 12 anos de vida
útil, com possibilidade de estender esse prazo devido ao potencial mineral da
região.
“Agora, se inicia a fase de instalação do
empreendimento, que terá como premissas básicas o desenvolvimento local e o
fortalecimento do território, sempre em parceria com administração pública e
sociedade civil organizada. As próximas ações serão feitas dentro de um
cronograma compartilhado, focando principalmente o diagnóstico, cadastro e
treinamento do potencial da mão de obra e fornecedores locais e formalização de
convênios com as entidades parceiras: SENAI, SENAR, SINE e REDES, entre
outros”, explica Mauro Barros, diretor geral da Belo Sun Mineração.
Considerando salários, custos gerais,
despesas, tributos, royalties, entre outros, a mineradora deve injetar mais de
R$ 1 milhão por dia na economia da região, quando estiver operando. Antes da
emissão da LI, a Semas realizou Oficinas Participativas na Vila Ressaca e na
sede de Senador José Porfírio, em parceria com a Belo Sun Mineração, que
envolveram moradores das comunidades do entorno e outros municípios da região,
como Altamira e Anapu. A programação foi um importante espaço para
esclarecimento das dúvidas e encaminhamentos de propostas ao projeto, nas áreas
de emprego, meio ambiente e desenvolvimento local, por exemplo.
“Nesse primeiro momento após a emissão da LI,
iremos desenvolver e compartilhar uma política de contratação de mão de obra e
fornecedores, que terá como critérios básicos a residência histórica no
território, preço justo e qualidade. O plano e histograma de contratação serão
informados aos públicos de interesse de forma que possa haver planejamento e
preparação por eles. A contratação de mão de obra ocorrerá após o devido
diagnóstico, mapeamento e cadastro, bem como formalização dos convênios com as
entidades parceiras competentes, tudo em seu devido tempo”, reforça Mauro
Barros.
Em breve, a empresa divulgará os programas de
qualificação e contratação de mão de obra, a serem realizados em parceria com o
SINE, SENAI e REDES da FIEPA. O Projeto Volta Grande gerará 2.100 empregos
diretos e 6.300 na fase de instalação; e outros 526 diretos e 1.500 indiretos
na operação. Durante a construção, haverá oportunidades de negócios nos
setores de prestação de serviços, fornecimento de equipamentos, alimentação,
hospedagem, logística, entre outros.
Fonte: ORM News
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