A Defesa Civil do Estado, já a partir da próxima semana, começará as ações previstas no plano de contingência para enfrentar o período chuvoso. Equipes técnicas da Defesa Civil serão enviadas aos municípios que geralmente são atingidos pelas cheias, a fim de alertar e orientar a comunidade sobre os procedimentos que devem ser tomados antes que as águas atinjam as residências. Também serão definidos os pontos que serão usados como abrigos e identificadas famílias a serem remanejadas.
“A nossa intenção é não sufocar no período crítico. Estamos trabalhando para que tudo esteja pronto para quando os rios começarem a subir. Providenciamos a aquisição de 10 mil cestas básicas, que está em fase de licitação. Outra preocupação é com o cadastramento das famílias que devem receber apoio e a melhoria da infraestrutura dos abrigos. O nosso trabalho é não esperar”, informou nesta terça-feira (20) o coronel Roger Teixeira, coordenador adjunto da Defesa Civil do Estado.
Erosão – O primeiro município paraense a solicitar, neste ano, a decretação do Estado de Emergência em função da erosão do solo provocada pela chuva é Rondon do Pará, no sudeste. A Defesa Civil do Estado já vem monitorando a região desde o ano passado. Se o pedido for deferido, a Prefeitura de Rondon terá acesso a recursos federais e estaduais para tomar as providências necessárias à solução do problema.
O coronel Roger Teixeira explicou que o problema em Rondon do Pará é uma erosão evolutiva, que começou em setembro do ano passado com um buraco na Rua Leandro, no bairro Centro. As chuvas provocaram o desabamento de terra, abrindo uma cratera de quase 25 metros, com impacto em várias residências. Segundo o coronel Roger, é necessário um procedimento de engenharia para conter o avanço da erosão e recuperar a rua.
“A Defesa Civil do Município atuou imediatamente na retirada das famílias, que foram remanejadas para uma área segura. Outros nove pontos de erosão foram identificados na cidade e estão sendo monitorados para evitar riscos à população. Agora é preciso obras de contenção e recuperação do solo da área atingida, por causa dos riscos de deslizamento, propiciados pelas condições climáticas da região”, esclareceu o coordenador adjunto da Defesa Civil do Estado.
Alagamentos – Na Região Metropolitana de Belém, o principal problema ocasionado pelas chuvas é o alagamento de ruas e transbordamento dos canais. Segundo o coronel Roger, a situação se agrava quando as chuvas coincidem com a maré alta, ampliando a possibilidade de acidentes e os danos ao patrimônio.
O coronel Roger Teixeira destacou que a população é a principal parceira da Defesa Civil. “É preciso que a pessoa tenha consciência do risco que corre e facilite o trabalho dos profissionais em situação de desastre. Se ela está em uma área vulnerável, não pode esperar o acidente acontecer para deixar a área. Nós contamos com o apoio da sociedade e estamos prontos para qualquer eventualidade”, afirmou.
Fonte: A Voz do Xingu
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