A Comissão Pastoral da Terra Altamira/Anapu denunciou ao ouvidor agrário nacional e membro da Comissão Nacional de Combate à Violência no Campo, desembargador Gercino José da Silva Filho, atuação de milícias armadas na área rural de Anapu (lotes 44, 48,
83) em nome de supostos donos de terras públicas. A entidade relatou que, entre os casos, no dia 2 passado, sete encapuzados atiraram contra colonos no lote 83, na Gleba Bacajá, área supostamente controlada por Regivaldo Galvão, assassino-mandante condenado pelo homicídio da missionária Dorothy Stang. Em
2004, Regivaldo declarou-se dono do lote ao Incra. No dia seguinte
à suposta violência, a instituição
reclamou que o delegado de Polícia Civil de Anapu negou-se a registrar o caso marcado por tiros contra trabalhadores e roubo das motos deles.
Desde o início de 2015, a comissão
registrou ocorrências repetidas de ataques de grupos armados, usando capuzes e coletes, roupas negras, com armamento pesado contra colonos e trabalhadores acampados em áreas, vistas por eles, como de pretensão para reforma agrária e/ou lotes na Gleba Bacajá, em Anapu.
Fonte: O Xingu
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