Prisões
foram solicitadas pelo MPF e autorizadas pela Justiça Federal de Tucuruí.
Mandados foram cumpridos nesta terça-feira (14)
Operação
realizada no Pará nesta terça-feira, 14 de julho, cumpriu mandados de prisão
contra acusados de desmatar ilegalmente o projeto de assentamento Cururuí, em
Pacajá, no sudoeste do Estado.
As prisões
são preventivas e foram decretadas pela Justiça Federal a pedido do Ministério
Público Federal (MPF) em Tucuruí.
O diretor do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA de Tucuruí Gilvan Ribeiro Reis |
Foi preso
pela Polícia Federal o chefe da unidade avançada do Instituto de Colonização e
Reforma Agrária (Incra) em Tucuruí, Gilvan Ribeiro dos Reis. Ele seria
responsável, dentro do esquema, por passar informações sobre possíveis
fiscalizações do Incra, evitando que a quadrilha fosse flagrada.
Também foi
preso o representante da Federação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura
Familiar (Fetraf) no sudoeste do Estado Roberto Elias de Lima. Segundo as
investigações, Lima teria facilitado a entrada de desmatadores nos
assentamentos de reforma agrária.
A operação
também cumpriu mandado contra Andrade, acusado de negociar com assentados a
retirada ilegal de madeira.
Procurador da República Luiz Eduardo de Souza Smaniotto coibindo os crimes ambientais na região |
Como Andrade
foi preso no último dia 1º pela operação Crashwood, do Ministério Público do
Estado do Pará, Polícia Civil e Secretaria de Estado de Meio Ambiente e
Sustentabilidade, ele foi notificado no Presídio Estadual Metropolitano II, em
Marituba.
Todos os
réus já foram denunciados pelos crimes de constrangimento ilegal, desmatamento
em terra pública e comercialização ilegal de produto florestal. Gilvan Ribeiro
dos Reis também responde por violação de sigilo funcional.
Dois
investigados continuam foragidos.
Com
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