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Após
a imposição de novas sanções contra Pyongyang,a Coreia do Norte
afirmou nesta terça-feira (12/09) que os Estados Unidos estão a
caminho de uma confrontação militar com o país asiático e que os
americanos estão prestes a "sentir a pior dor de sua história".
"As
sanções e a campanha de pressão do regime de Washington para
obliterar completamente a soberania da DPRK e seu direito à
existência estão atingindo um nível de extrema imprudência",
afirmou o embaixador norte-coreano em Genebra, Han Tae Song,
utilizando o acrônimo em inglês para República Democrática
Popular da Coreia, o nome oficial do país.
"Ontem
[segunda-feira], o regime de Washington fabricou a mais cruel das
resoluções de sanções", afirmou Han em pronunciamento
durante a Conferência da ONU para o Desarmamento.
"Minha
delegação condena nos termos mais fortes e rejeita categoricamente
a mais recente e ilegal [...] resolução do Conselho de Segurança
da ONU", reiterou. "As medidas a serem tomadas pela DPRK
farão com que os EUA sofram a pior dor que já sentiram em sua
história."
Para
o embaixador, "em vez de fazer a escolha certa com uma análise
racional sobre a situação como um todo, o regime de Washington
finalmente optou pela confrontação política, econômica e
militar".
Ele
acusa os EUA de estarem "obcecados com o jogo selvagem de
reverter o desenvolvimento do poderio nuclear da DPRK, que já chegou
à fase final".
Washington
e seus aliados afirmam que as sanções têm como objetivo pressionar
Pyongyang para que volte à mesa de negociações para discutir o fim
de seu programa nuclear e dos testes.
"Minha
esperança é que o regime [norte-coreano] ouça em alto e bom som a
mensagem e escolha um caminho diferente", afirmou o embaixador
americano em Genebra, Roberto Wood.
Nesta
segunda-feira, pouco mais de uma semana após o mais recente teste
nuclear realizado por Pyongyang,os 15 membros do Conselho de
Segurança da ONU aprovaram por unanimidade as novas sanções contra
a Coreia do Norte.
As
medidas aprovadas limitam o fornecimento de petróleo à Coreia do
Norte para dois milhões de barris por ano e restringem o
fornecimento de petróleo bruto aos níveis atuais, além de proibir
completamente o fornecimento de gás natural.
As
novas sanções também estipulam que a Coreia do Norte não poderá
vender seus produtos têxteis fora do país. A embaixadora dos
Estados Unidos na ONU, Nikki Haley disse que as novas medidas
privariam Pyongyang de uma receita anual de pelo menos 800 milhões
de dólares.
Fonte: MSN/dw.com
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