Em
assembleia geral, na manhã de ontem (11), os trabalhadores do
magistério do Estado decidiram manter a greve da categoria, iniciada
no dia 14 de setembro. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em
Educação Pública do Pará (Sintepp-PA), os educadores e
funcionários das escolas públicas estaduais pleiteiam que piso
atual (vencimento básico) deveria ser de R$ 2,3 mil para professores
em início de carreira e não os atuais R$ 1.917,78.
A
categoria reivindica ainda a conclusão da reforma de escolas,
revisão do calendário escolar com manutenção e 200 horas/aula e
não apenas 160 horas, como propõe o governo, além da realização
de concurso público para várias da educação no Estado. E ontem
mesmo, a desembargadora Diracy Nunes Alves acatou pedido da
Procuradoria Geral do Estado (PGE) e retirou da pauta de julgamento
do pleno do Tribunal de Justiça do Estado a ação movida pelo
Sintepp para obrigar o Estado a pagar o piso salarial dos
trabalhadores do magistério referente ao ano passado.
Em
seu despacho Diracy, que é relatora do processo, informa que a PGE
requereu uma audiência de conciliação entre as partes “visando a
solução do conflito”. A conciliação foi designada pela
desembargadora para o próximo dia 31, às 15h. “Estávamos
confiantes pela procedência da ação, já que o tribunal julgou
favoravelmente outras ações idênticas”, afirma Walmir Brelaz,
advogado do Sintepp. Brelaz informou ainda que o sindicato vai
solicitar uma reunião com o governo antes da data da conciliação.
“Se sentirmos que tudo não passou de mais uma manobra do governo,
vamos peticionar ao Tribunal para que julgue imediatamente o mandado
de segurança”, garante.
Por: Luiz
Flávio
Fonte: DOL
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