Uma operação de combate ao garimpo ilegal em terras
indígenas levou à exoneração do diretor de Proteção Ambiental do Ibama, em
Brasília, Olivaldi Borges Azevedo, nesta terça-feira, 14.
A megaoperação, em três terras indígenas no
interior do Pará (Apyterewa, Araweté e Trincheira-Bacajá), foi desencadeada
para reprimir garimpos ilegais, desmatamentos, caça ilegal de animais
silvestres e, ao afastar os invasores, impedir a chegada da Covid-19 às aldeias
indígenas.
Outros servidores em cargos de chefia também podem
ser demitidos por causa da mesma operação. Seriam os dois chefes imediatamente
subordinados a Azevedo, responsáveis em Brasília pela coordenação de todas as
grandes operações do órgão no país.
Entre fiscais ambientais, a sensação é que Azevedo
foi exonerado porque “não conseguiu segurar a fiscalização” que continuou, ao
longo de 2019, aplicando o decreto que permite a queima de equipamentos
flagrados em operações do Ibama. Diversos equipamentos ilegais também foram
queimados na última ação no Pará, com base no mesmo decreto de 2011.
Fonte: UOL
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