Foto: Divulgação |
O escritório local da Empresa de
Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) em Altamira, no
sudoeste do Estado, está ajudando a retomar o acesso ao crédito rural para
assentados da reforma agrária no município, depois de um hiato de pelo menos
cinco anos, provocado por questões burocráticas e gargalos das demandas, entre
outros desafios.
O marco oficial
se deu semana passada, pelo produtor de cacau Antônio Bezerra, da comunidade
Picadinho, do assentamento Lajes. Com projeto da Emater pela linha A do
Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e
liberação do Banco da Amazônia (Basa), ele recebeu cerca de R$ 25 mil a ser aplicados
na aquisição de roçadeiras e de pulverizadores motorizados.
Outras 30
famílias da mesma comunidade deve ser contempladas até maio, a maioria
cacauicultora, com propriedades entre 20 e 25 hectares, terras de alta
fertilidade (“terra roxa”) e mão-de-obra exclusivamente familiar.
“São projetos da
Emater que já estão internalizados no Banco, pequenas propriedades mesmo. Esta
parceria com o Incra [Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária], com
o Basa, isso tudo é o que move, é que faz acontecer a verdadeira reforma
agrária, a reunião de esforços dos vários níveis de governo em um município
como Altamira, onde foi preciso reassentar famílias e onde o cacau, uma das
commodities agrícolas com maior valor agregado agora negociadas em bolsa, possui
três das maiores compradores multinacionais diretamente aqui”, explica o chefe
do escritório local da Emater, o técnico em agropecuária Henrique Pastana.
A expectativa da
Emater é que mais 60 famílias, com potencial imediato, sejam selecionadas no
segundo semestre.
Fonte: Agência
Pará
Nenhum comentário:
Postar um comentário