 |
| Foto: Athaynara Farias |
Um voo da Azul vindo de Manaus desceu na tarde desta sexta-feira (24) no aeroporto de Altamira. A aeronave chegou às 16h20 e permaneceu na pista por cerca de 2h. A Polícia Federal, a Polícia Militar e Sespa estiveram no local. Uma equipe do Samu foi chamada e entrou no avião acompanhada de policiais federais.
O voo tinha como destino Santarém, mas a justiça determinou que a aeronave não poderia descer na cidade. Eles conseguiram uma liminar para partida. Acontece no período do voo a liminar foi revogada, e o avião não pode seguir até o destino final. Como o voo também não tinha autorização para permanecer em Altamira, retornaram para Manaus.
Alguns passageiros informaram residência em Altamira e pediram para ficar, mas, não tiveram autorização. Houve exaltação e alguns discutiram com os policiais no local.
O Ministério Público e a Prefeitura de Altamira entraram na justiça federal pedindo o impedimento do pouso da aeronave no município, assim que souberam da vinda do voo. Segundo a assessoria da PMA, o executivo municipal também procurou a Infraero que a princípio informou que era um Caravan – um avião monomotor de pequeno porte, e só depois informou que era um avião com passageiros e que iria apenas abastecer e voltar para Manaus.
O governador do Pará, Helder Barbalhou usou o twitter para falar da situação. “Acabamos de impedir mais uma vez o voo da Azul, que faz linha de Manaus para Santarém. Após tentar outra entrada hoje no Estado, mas dessa vez por Altamira, nossa Polícia Militar imediatamente cercou o aeroporto e impediu o desembarque. A aeronave irá retornar para o seu destino”, escreveu.
Acabamos de impedir mais uma vez o voo da Azul, que faz linha de Manaus para Santarém. Após tentar outra entrada hoje no Estado, mas dessa vez por Altamira, nossa Polícia Militar imediatamente cercou o aeroporto e impediu o desembarque. A aeronave irá retornar para o seu destino.
129 pessoas estão falando sobre isso
Barreiras sanitárias
No início desta semana, a Justiça Federal determinou que a União e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) instalem barreiras de controle sanitário nos aeroportos de todo o Pará, enquanto continuarem as medidas de enfrentamento à Covid-19 determinadas pelo governo do Estado. A decisão liminar é da 2ª Vara.
Na determinação, assinada na segunda (20), pela juíza federal Hind Ghassan Kayath, o controle sanitário deve fazer a “avaliação e monitoramento dos passageiros que desembarcarem, inclusive procedendo ao isolamento e quarentena nos casos suspeitos ou confirmados, bem como determinação compulsória de testes laboratoriais e exames médicos”.
A magistrada destaca que, como não há notícias de que esses procedimentos preventivos estejam sendo adotadas pela Anvisa, sobretudo em voos provenientes do estado do Amazonas, fica assegurado ao Pará assumir essa função, ou seja, realizar ele próprio o controle sanitário, “em caso de eventual inércia das requeridas [a União e a Anvisa] ou a título de complementação, inclusive testagem rápida para diagnóstico da covid-19, triagem e avaliação clínica”.
Segundo a Infraero o Aeroporto Altamira, assim como o de Belém, Santarém e Marabá, contam com uma série de medidas para garantir a segurança dos passageiros e empregados no combate à pandemia do Covid-19.
Fonte: Confirmanoticia
Nenhum comentário:
Postar um comentário