Brasil Novo Notícias: CÂMARA PODE ABRIR CPI PARA INVESTIGAR ESCÂNDALOS ENVOLVENDO SAÚDE E EDUCAÇÃO EM ALTAMIRA

terça-feira, 14 de abril de 2020

CÂMARA PODE ABRIR CPI PARA INVESTIGAR ESCÂNDALOS ENVOLVENDO SAÚDE E EDUCAÇÃO EM ALTAMIRA

Os parlamentares de Altamira vão se reunir nesta terça-feira, 14, em forma de reunião extraordinária para discutir principalmente os últimos acontecimentos envolvendo o parlamentar Roni Heck, que teve material de construção da Secretaria de Educação de Altamira, apreendidos pela Policia Civil, em sua casa no distrito de Castelo de Sonhos, no último sábado 11, e também assuntos relacionados a situação caótica em que passam os funcionários da Secretaria de Saúde, nesse momento de pandemia contra o coronavírus – COVID-19.
Nas redes sociais, a sociedade altamirense cobra um posicionamento do Legislativo Municipal em relação a esses escândalos que tem sido destaques nos últimos meses em todo o Estado. 
A expectativa é que a Câmara Municipal de Altamira forme, nos próximos dias, uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que é uma investigação conduzida pelo Poder Legislativo, para apurar essas denúncias envolvendo desvio de material público por parte de um dos parlamentares, assim como também a falta de condições de trabalho e redução dos salários dos servidores da saúde.
Para se abrir uma CPI basta ter assinaturas de cinco vereadores, alguns deles como Agnaldo Rosas, Socorro do Carmo e Francisco Marcos já sinalizaram que estão de acordo com abertura. 
A policia Civil de Altamira já abriu um inquérito para apurar os materiais que teriam sido comprados pelo Fundo Municipal de Educação e que estavam sendo descarregados na casa do vereador. Junto com material, a polícia aprendeu nove notas fiscais, em nome da Secretaria de Educação de Altamira, que comprovam que o material pertencia a Secretaria.
Na manhã desta segunda-feira, 13, novas notas fiscais, como forma de defesa do vereador, começaram a circular nas redes sociais. Essas em nome de Roni Heck, porém de acordo com a data da emissão das notas, elas teriam sido emitidas quatro horas depois da ação da polícia na casa do vereador e ainda às 18h de sábado, horário esse que não teria nenhum comércio aberto na cidade de Altamira. Além da data e horário, as divergências das notas também se dão de como a mercadoria teria sido transportada para uma distância de mais de 1.100km sem as devidas notas ficais. 
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Pará – Sintepp- Altamira também pretende denunciar o caso envolvendo a Secretaria de Educação de Altamira junto ao Ministério Público Estadual e Federal.

Por: Wilson Soares – A Voz do Xingu

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