O
51º Batalhão de Infantaria de Selva realizou na quinta-feira (24) a
formatura em comemoração ao Dia da Arma de Infantaria. Na oportunidade,
os militares do efetivo variável incorporados no corrente ano receberam a
boina camuflada. A solenidade foi abrilhantada com a grande presença de
representantes dos órgãos federais, estaduais e municipais, além dos
familiares dos militares.
O Dia da Arma de Infantaria, comemorado no dia 24 de maio, foi escolhido na data de aniversário do Patrono da Infantaria Brasileira, General-de-Brigada Antônio Sampaio, que nasceu no município cearense de Tamboril, em 24 de maio de 1810.
O Dia da Arma de Infantaria, comemorado no dia 24 de maio, foi escolhido na data de aniversário do Patrono da Infantaria Brasileira, General-de-Brigada Antônio Sampaio, que nasceu no município cearense de Tamboril, em 24 de maio de 1810.
Menino
nascido em casa humilde, em 24 de maio de 1810, experimentado na dureza
do sertão, fisionomia circunspecta de caboclo cearense, pele curtida de
sol, mente ágil e disciplinada, Antônio de Sampaio muito cedo deixou
Tamboril – vila situada no interior do Ceará – para alistar-se em um
batalhão de caçadores na cidade de Fortaleza. No Exército, aprendeu
depressa o ofício da guerra, preparando-se para um destino que viria a
ser construído em campos de batalha. Recebeu o batismo de fogo
enfrentando rebeliões nas ruas. Travou combate contra os cabanos, os
balaios, os farrapos e os praieiros na pacificação do Pará, Maranhão,
Rio Grande do Sul e Pernambuco.
Esse
intrépido nordestino organizou e comandou a famosa Divisão Encouraçada
na Guerra da Tríplice Aliança. Com seus destemidos soldados, cruzou o
rio Paraná, invadiu o território inimigo, lutou em Estero Bellaco. Dias
depois, sua 3a Divisão de Infantaria empenhava-se na Batalha de Tuiuti, o
maior confronto militar registrado na história da América do Sul. As
forças aliadas conquistaram penosamente a vitória, mas Sampaio, ferido
três vezes no transcurso dos combates, teve de ser substituído e
transportado para Buenos Aires a bordo do barco Eponina. A gravidade dos
ferimentos levou-o à morte. Tinha 56 anos.
Seus
restos mortais foram repatriados inicialmente para o Rio de Janeiro e
depois para o Ceará. Encontram-se, hoje, no Panteón edificado em frente
ao Quartel-General da 10a Região Militar, em Fortaleza.
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