Na
última quinta-feira (3), o Ministério Público do Estado do Pará, por meio do
promotor de Justiça titular do cargo de Goianésia do Pará, Mauro Guilherme
Messias dos Santos, ajuizou 33 denúncias ambientais contra pessoas físicas e
jurídicas do sudeste do Estado, com pedido de reparação mínima no total de 4,3
milhões de reais.
As
denúncias narram os crimes previstos nos arts. 46, parágrafo único (expor à
venda, ter em depósito, transportar ou guardar madeira, lenha, carvão e outros
produtos de origem vegetal, sem licença válida para todo o tempo da viagem ou
do armazenamento), e 50 (destruir ou danificar florestas nativas ou plantadas
ou vegetação fixadora de dunas, protetora de mangues, objeto de especial
preservação), da Lei de Crimes Ambientais, e buscam responsabilizar
criminalmente um número de fazendeiros e sociedades madeireiras que atentaram
de forma grave contra o meio ambiente.
Todas
as ações penais contêm, em separado, um pedido de reparação mínima do dano
ambiental causado. A soma dos pedidos reparatórios alcança os milhões de reais.
“Bem a
propósito, a atitude da Promotoria de Goianésia do Pará atende duas demandas:
combate um problema ambiental severo, atual e amplamente noticiado na imprensa,
a saber, a forte poluição atmosférica que assola o Estado do Pará, oriunda,
majoritariamente, de queimadas por ação antrópica, e, reforça positivamente o
compromisso do Brasil na apresentação de sua principal proposta em Paris,
durante a COP21, ou seja, a redução do desmatamento na Amazônia como causa
eficiente da diminuição do aquecimento global”, frisa o promotor de Justiça
Mauro Messias.
Texto: Promotoria de Justiça de Goianésia do Pará
Edição: Assessoria de Imprensa
Texto: Promotoria de Justiça de Goianésia do Pará
Edição: Assessoria de Imprensa
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