O
número de casos de malária aumentou no estado do Pará, entre
janeiro e agosto deste ano. Além do Pará, os demais estados do
Norte e o Maranhão também foram mais afetados nesse período. O
coordenador de Dengue e Malária do Ministério da Saúde, Cássio
Peterka, explica o crescimento no total de casos confirmados.
“O
aumento de Malária tem se dado onde a gente não tinha mais Malária.
Muitos municípios onde a gente já estava com a Malária controlada
houve uma desmobilização das ações de vigilância da doença,
principalmente pela não continuidade de ações. A Malária é uma
doença muito explosiva e que aumenta muito mais rápido do que as
equipes locais conseguem se reorganizar”.
A
malária é registrada com mais frequência na zona rural, mas a
transmissão também tem ocorrido em grandes cidades, principalmente,
em áreas de invasões, desmatadas e carentes de saneamento e
infraestrutura. O Ministério da Saúde tem investido em prevenção,
diagnóstico e tratamento da doença. Só em 2016 foram liberados
quase 12 milhões de reais para a intensificação das ações de
combate e controle de Malária. Cássio Peterka conta como a
população pode colaborar.
“Então
estar se protegendo com roupa de manga longa, utilizando mosquiteiros
impregnados para dormir, deixando fazer as borrifações residuais
intradomociliares. E além disso, a qualquer sintoma que sentir,
qualquer mal estar, que eles procurem os nossos postos de
notificação, façam o exame e tomem o tratamento completo, que são
feitos pelo SUS ”.
Em
todo o Brasil, foram registrados quase 119 mil casos este ano. O
Ministério da Saúde destaca que a região Amazônica possui
condições socioeconômicas e ambientais muito favoráveis à
transmissão da Malária. Por isso as ações de vigilância não
devem ser interrompidas. Pelo contrário, precisam ser intensificadas
nesta época do ano. Para saber mais,
acesse www.saude.gov.br/malaria.
Por: Erika Braz.
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