BRASIL NOVO NOTÍCIA: POLÍCIA CIVIL DEFLAGRA OPERAÇÃO PARA COMBATER ESQUEMA DE CORRUPÇÃO NO SUL DO ESTADO

quinta-feira, 30 de novembro de 2017

POLÍCIA CIVIL DEFLAGRA OPERAÇÃO PARA COMBATER ESQUEMA DE CORRUPÇÃO NO SUL DO ESTADO

A Polícia Civil, prendeu, nesta terça-feira, 28, três servidores públicos da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará), por corrupção e associação criminosa, durante a operação "Boi Virtual", deflagrada em conjunto com o Ministério Público, nos municípios de Santa Maria das Barreiras, Redenção e Santana do Araguaia, no sudeste paraense. De acordo com o delegado Antonio Miranda, superintendente da Região do Araguaia Paraense, foram cumpridos, no total, 15 mandados judiciais. Destes, foram nove mandados de busca e apreensão, três de prisão preventiva e outros três de condução coercitiva.
O delegado informou que os servidores serão investigados por cobrarem propina para liberação de Guias de Transporte de Animal (GTAs), documentos que autorizam a liberação da madeira. Participaram da operação policiais civis da Superintendência Regional do Alto Xingu (SRAX), Superintendência Regional do Araguaia Paraense (SRAP), do Núcleo de Apoio à Investigação (NAI) do Sul do Pará, e do Núcleo de Inteligência Policial (NIP).
Dentre as principais práticas criminosas perpetradas pelos servidores, como forma de recebimento de vantagem indevida, estão as cobranças para atendimento fora do horário de trabalho, cobrança para emissão de ficha espelho, cobrança para abertura de ficha cadastral e cobrança além dos valores legalmente estabelecidos para emissão de GTAs.
Contudo, a principal ação criminosa que foi percebida, explica o delegado, é a respeito da venda de saldos no sistema da Adepará. "Os servidores cobravam valores para alterar o sistema e realizar transações fictícias de gado, seja para promover regularização de vacinas, seja para demonstrar falsamente a alguém patrimônio que não existe com a inserção de gado em suas fichas". As investigações mostraram que os servidores chegavam até a comercializar saldo no sistema do órgão. "Daí o nome (da operação) boi virtual. Boi que não existe", detalha o delegado Miranda.

Fonte: ASCOM-PC

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