Brasil Novo Notícias: TUCURUÍ: APÓS PERDER DOCUMENTOS QUE PEDIAM A CASSAÇÃO DO PREFEITO AFASTADO ARTUR BRITO, CÂMARA ADIA VOTAÇÃO PARA PRÓXIMA SEXTA (24).

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

TUCURUÍ: APÓS PERDER DOCUMENTOS QUE PEDIAM A CASSAÇÃO DO PREFEITO AFASTADO ARTUR BRITO, CÂMARA ADIA VOTAÇÃO PARA PRÓXIMA SEXTA (24).

A Câmara Municipal de Tucuruí adiou nesta terça-feira (21) a votação de cassação do mandato do atual prefeito Arthur Brito, afastado do cargo por determinação da Justiça. O requerimento afirma que há indícios suficientes da existência de interesse de Arthur na morte do prefeito Jones William, assassinado em julho deste ano enquanto vistoriava uma obra na estrada de acesso ao aeroporto.
O atual presidente da Câmara Roniel dos Santos, informou que o documento da cassação protocolado no último dia 7 desapareceu do arquivo e que, conforme o regimento da Câmara, a denúncia deveria ser novamente protocolada para que fosse avaliada.
Com isso, foi instaurada uma sessão extraordinária com pauta única. Por 8 votos a 3, os vereadores decidiram que a aceitabilidade da denuncia sós votada na sexta-feira (24).
A população ficou insatisfeita e ocupa a praça em frente a câmara municipal. Centenas de pessoas pedem a cassação de mandato de Arthur Brito.
Em Outubro, a mãe do prefeito, Josineide Brito, foi presa suspeita de envolvimento no assassinato do prefeito anterior. Josineide Silva Brito está presa no Centro de Recuperação Feminino em Belém. A mãe do atual prefeito de Tucuruí foi levada no dia 30 de outubro para depor na delegacia da cidade e teve a prisão temporária decretada. Mais três pessoas foram presas durante a operação que investiga a morte do prefeito anterior.
Entenda o caso
O crime ocorreu por volta de 16h do dia 26 de julho de 2017. De acordo com pessoas que estavam no local, o prefeito teria sido atingido com tiros no peito e na cabeça. Ele foi levado para o Hospital Regional, chegou a ser encaminhado para o centro cirúrgico, mas não resistiu.
Jones William era enfermeiro e tinha 42 anos. Ele foi eleito prefeito em 2016 com 31.268 votos, que representam 53,50% dos votos válidos. Ele era investigado pelo Ministério Público Estadual, que havia pedido seu afastamento por improbidade administrativa. Segundo o MPE, Jones era suspeito de direcionar contratos e licitações para um empresário local. O processo tramita em sigilo.

Fonte: G1/PA

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