Esta
semana, dois bancos foram assaltados no nordeste do Pará: um em
Bragança e outro em Dom Eliseu. Para o Sindicato dos Bancários, se
o ritmo continuar desse jeito, as estatísticas de ocorrências deste
ano tendem a superar as de 2017. Ano passado, foram registradas 71
ocorrências, sendo 40 consumados e 31 tentativas. Já em 2018, até
o dia 30/08, foram 42 ocorrências, sendo 27 consumados e 15
tentativas.
O
diretor sindical Sandro Mattos, representante do estado no Comitê
Nacional de Segurança Bancária, diz que a categoria está
preocupada. “Esses números refletem duas coisas: como o governo
(do Pará) trata a questão da segurança pública no que diz
respeito aos bancos e o pouco investimento em segurança por parte
dos bancos, o que gira entre 4% e 12%”, comentou.
GESTÃO
CONJUNTA
Mattos
também defende uma gestão conjunta da segurança às casas
monetárias entre bancários e a direção dos bancos com os governos
estadual e federal. Ele cita bons resultados quando existia um grupo
de trabalho envolvendo o sindicato, as Polícias Militar e Federal e
Exército.
“A
gente não pode apenas apontar os erros, temos que indicar os
caminhos. Por isso criamos esse grupo em 2007, que infelizmente só
durou até 2010. Um dos resultados desse foi a implantação de
biombos nos caixas e entre os caixas eletrônicos, o que diminuiu as
saidinhas”, informou.
Há
oito anos, segundo Mattos, o Sindicato dos Bancários tenta reativar
o grupo para pensar investimentos em inteligência e ações de
prevenções a crimes em agências, mas não obtém resposta positiva
do governo do estado. “Todo mês enviamos ofícios sobre o assunto
para o governo Jatene, sem resposta”, lamentou.
Por:
Dominik Giusti/Diário do Pará
Fonte: 99FM
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