O
boletim divulgado pelo Ministério de Meio Ambiente na última quinta-feira, 26,
em Brasília, mostrou que o Pará controlou o desmatamento de agosto de 2014 a
julho de 2015, enquanto a Amazônia registrou alta de 16% no período analisado.
Os dados oficiais são do Projeto de Monitoramento do Desflorestamento da
Amazônia Legal (Prodes), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
No Estado, durante os 12 meses, foram desflorestados 1.881 km², ou seja, uma
pequena redução de 6 km² em comparação aos números do ano anterior. Apesar
disso, o foco do desmatamento no Estado continua sendo a Transamazônica.
De acordo com a imagem divulgada pelo MMA, as áreas com maior concentração de focos de desmatamento no estado do Pará se localizam nas proximidades da rodovia Transamazônica, região onde está sendo construída a Usina Hidrelétrica Belo Monte e também em áreas de assentamentos da reforma agrária; e no município de Novo Progresso, cortado pela rodovia BR-163 e onde está localizada a Floresta Nacional do Jamanxim, com registro frequente de grilagem de terra e desmatamento especulativo.
Os municípios com situação crítica são Altamira, Anapu, Pacajá, São Félix do Xingu e Novo Progresso. Os principais vetores do desmatamento, além dos citados acima, são agricultura e pecuária. Sobre a abertura de novas áreas, o procurador da república do MPF, Daniel Azeredo, afirma que ainda há um número alto de desflorestamento no estado em áreas de assentamento do Incra, que corresponde a cerca de 30% de tudo o que é desmatado.
De acordo com a imagem divulgada pelo MMA, as áreas com maior concentração de focos de desmatamento no estado do Pará se localizam nas proximidades da rodovia Transamazônica, região onde está sendo construída a Usina Hidrelétrica Belo Monte e também em áreas de assentamentos da reforma agrária; e no município de Novo Progresso, cortado pela rodovia BR-163 e onde está localizada a Floresta Nacional do Jamanxim, com registro frequente de grilagem de terra e desmatamento especulativo.
Os municípios com situação crítica são Altamira, Anapu, Pacajá, São Félix do Xingu e Novo Progresso. Os principais vetores do desmatamento, além dos citados acima, são agricultura e pecuária. Sobre a abertura de novas áreas, o procurador da república do MPF, Daniel Azeredo, afirma que ainda há um número alto de desflorestamento no estado em áreas de assentamento do Incra, que corresponde a cerca de 30% de tudo o que é desmatado.
“Outra grande parte incide sobre glebas federais que precisam de destinação,
seja com a criação de novas unidades de conservação, seja com a devida
regularização fundiária. As unidades de conservação federal já criadas também
ainda são vítimas de desmatamento ilegal pela pressão frequente para a
diminuição de seus limites e ausência de gestão adequada. Percebe-se, ainda,
forte aumento do desmatamento ilegal na área de influência indireta de Belo
Monte, em virtude dos vários problemas já apontados pelo MPF em relação ao
licenciamento. O Pará também necessita de melhorar a gestão de sua APA em São
Félix do Xingu, responsável por um alto desmatamento”, alertou o
superintendente do Ibama, Alex Lacerda.
Fone: O Xingu
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