BRASIL NOVO NOTÍCIA: Homicida é condenado a 25 anos de reclusão

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Homicida é condenado a 25 anos de reclusão


Em júri realizado na comarca de Brasil Novo, o Conselho de Sentença acatou a tese de acusação do Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), por meio dos promotores de Justiça, Vanessa Herculano Ribeiro e Erick Ricardo de Souza Fernandes, e condenou os réus José Maria Ferreira dos Santos e Deusimar Pereira dos Santos, filho e pai, às penas de 25 anos e 6 meses e 1 ano respectivamente.
O primeiro réu foi condenado pelos crimes de homicídio duplamente qualificado pelo motivo torpe e pelo recurso que impossibilitou a defesa da vítima, bem como pelo crime de furto simples. O segundo réu foi condenado pelo crime de ocultação de cadáver.
Presidido pelo juiz de direito, Alexandre Rizzi, o tribunal do júri ocorreu no último dia 25 de novembro na comarca do município e teve intensa participação dos familiares da vítima.

O crime

No dia 17 de dezembro de 2012, no Travessão da 13, km 05, no município de Brasil Novo, o réu José Maria Ferreira dos Santos assassinou Valdemar Rocha da Silva, com um tiro de espingarda calibre 28. A vítima era um idoso de 71 anos, que posteriormente teve o corpo ocultado a 350Km do local onde ocorreu o crime.
De acordo com os promotores, o motivo do crime foi porque a vítima contratou os serviços do réu José Maria para extração e serragem de madeira e adiantou parte do valor combinado, mas por ocasião da entrega da madeira, o réu preferiu matar a vítima a ter que devolver o valor recebido, já que não havia conseguido terminar o serviço. Após o homicídio, ainda furtou os bens que a vítima trazia consigo.
Réu confesso, José Maria foi condenado a 25 anos e 6 meses de reclusão. E embora tenha tentado de toda forma proteger o pai, o réu Deusimar Pereira dos Santos, da participação de lhe dizia respeito no crime, os réus entraram em contradição em diversas partes do interrogatório, o que, aliado às demais provas existentes no processo, facilitou o trabalho do Ministério Público que teve a tese exposta em plenário acatada pelo Conselho de Sentença.

Fonte: O Xingu 

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