Quase
dois anos após o leilão, o Ibama autorizou a instalação da linha de transmissão
em corrente contínua em 800 kV, que conectará a usina de Belo Monte ao Sistema
Interligado Nacional. A linha, arrematada em fevereiro de 2014 pelo consórcio
formado por State Grid, Furnas e Eletronorte (IE Belo Monte), tem extensão
total de 2.092 quilômetros e ligará os municípios de Xingu (PA) e Estreito
(MG), cortando cinco estados. A licença possui 16 condicionantes.
Na última segunda-feira (4/1), o Ibama concedeu a licença de instalação e a autorização para supressão de vegetação do empreendimento, que será construído pela Sociedade de Propósito Específico Belo Monte Transmissora de Energia. O primeiro bipolo tem previsão de investimentos da ordem de R$ 4,6 bilhões e previsão de gerar 15,5 mil empregos.
A licença prévia foi concedida em maio do ano passado. O prazo para a entrega das obras é de até 46 meses após a assinatura dos contratos, o que ocorreu em no dia 18 de junho de 2014. Com isso, a obra deveria estar concluída exatamente em 18 de abril de 2018. Com a concessão da licença, a SPE possui apenas 27 meses para concluir a construção do empreendimento dentro do cronograma.
O consórcio havia arrematado a usina por R$ 434,6 milhões, deságio de 38% em relação aos R$ 701 milhões de receita anual permitida proposto pela Aneel na ocasião.
Além deste bipolo, a State Grid (neste caso, sozinha) vai construir o segundo bipolo, com 2.550 quilômetros de extensão e investimento estimado em R$ 7 bilhões. A empresa já iniciou o processo de licenciamento ambiental no Ibama.
Outra conexão da megausina, prestes a iniciar
operação comercial (já que ela recebeu em dezembro a licença de operação e
iniciou o enchimento do reservatório) também preocupa o setor, já que um trecho
pré-Belo Monte foi arrematado pela combalida Abengoa, que luta contra a
falência, em um processo de recuperação judicial na Espanha.Na última segunda-feira (4/1), o Ibama concedeu a licença de instalação e a autorização para supressão de vegetação do empreendimento, que será construído pela Sociedade de Propósito Específico Belo Monte Transmissora de Energia. O primeiro bipolo tem previsão de investimentos da ordem de R$ 4,6 bilhões e previsão de gerar 15,5 mil empregos.
A licença prévia foi concedida em maio do ano passado. O prazo para a entrega das obras é de até 46 meses após a assinatura dos contratos, o que ocorreu em no dia 18 de junho de 2014. Com isso, a obra deveria estar concluída exatamente em 18 de abril de 2018. Com a concessão da licença, a SPE possui apenas 27 meses para concluir a construção do empreendimento dentro do cronograma.
O consórcio havia arrematado a usina por R$ 434,6 milhões, deságio de 38% em relação aos R$ 701 milhões de receita anual permitida proposto pela Aneel na ocasião.
Além deste bipolo, a State Grid (neste caso, sozinha) vai construir o segundo bipolo, com 2.550 quilômetros de extensão e investimento estimado em R$ 7 bilhões. A empresa já iniciou o processo de licenciamento ambiental no Ibama.
A Abengoa ficou com as LTs Miracema-Gilbués-Barreiras II- Bom Jesus da Lapa II-Ibicoara C2-Sapeaçu C2 (500kv), e as subestações Gilbués II e Barreiras II, licitadas no final de 2012.
O outro lote pré-Belo Monte, que inclui as LTs Barreiras II-Rio das Éguas-Luziânia-Pirapora II, de 500 kV, foi arrematado pelo consórcio composto por State Grid (51%) em parceria com Copel (24,5%), e Furnas (24,5%).
Fonte:
Brasil Energia.
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