Um surto de gripe
em aldeias da região de Altamira, sudoeste do Pará, foi confirmado pelo
Ministério da Saúde. Vítimas de doenças respiratórias, seis crianças indígenas,
entre seis meses e um ano, já morreram.
Crianças
e adultos indígenas chegaram à sede do município para procurar atendimento
médico. De acordo com o MS, os casos nas comunidades indígenas aumentaram.
Entre os meses de janeiro e maio desse ano, foram registrados 540 casos de
síndrome gripal aguda e 61 casos graves.
“Os
casos de síndrome respiratória no nosso povo comumente são nocivos. Por conta
de uma predisposição maior do nosso povo para essas doenças respiratórias, uma
baixa imunidade em relação a isso”, explica o conselheiro distrital de saúde
indígena, Nambu Kayapó.
Ao
todo, mais de 3600 índios de 10 etnias estão distribuídos em 41 aldeias na
região. Por recomendação do MPF, a casa do índio, que abriga índios em
transito, foi temporariamente interditada até que o surto seja controlado.
Aqueles que estavam hospedados no local foram vacinados e tiveram que voltar às
aldeias.
Força tarefa
Uma força tarefa foi criada pelas autoridades sanitárias do município, do
Estado e da União para elaborar um plano emergencial de controle do surto de
gripe.
Segundo
o Secretário de Saúde, Waldecir Maia, o município garante o atendimento básico
mesmo com a sobrecarga na rede pública. “Revertemos o fluxo de pronto
atendimento, que é a UPA. Nós disponibilizamos hospital, a área que era feita
para urgência e emergência está disponível só para atender essas pessoas”,
afirma.
A
Secretaria de Saúde Pública do Estafo (Sespa) informou que abasteceu, em
quantidade suficiente, o centro regional de saúde de Altamira com o remédio
antiviral. Ainda segundo a Sespa, uma equipe técnica da vigilância em saúde e
do laboratório central do estado já se deslocou para área para reforçar o
trabalho na região.
As informações são do G1 Pará.
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