Atoleiros, lamas, poeiras e buracos, que tornavam a Ladeira da Velha, localizada na BR-230 em um verdadeiro pesadelo, principalmente no período de chuvas, agora fazem parte apenas das lembranças de motoristas e moradores que transitam na Transamazônica. O barro foi substituído pelo asfalto e o sofrimento virou qualidade de vida e bem estar para todos que trafegam pela rodovia e que aguardavam ansiosos pela conclusão da obra agora viabilizada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT) que acompanha por meio da Gestão Ambiental da BR-230/422/PA, todos os serviços realizados, observando questões socioambientais, como o atendimento das demais condicionantes ambientais da licença de instalação emitida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), sempre procurando amenizar ao máximo os impactos.
“No passado quando esse trecho não estava pavimentado, a situação era outra. Chegar em casa em dias de chuva era quase impossível. Tínhamos que nos reunir para arrecadar dinheiro e pagar um trator para puxar nossos caminhões ladeira acima. Hoje a situação é totalmente diferente e por isso estamos felizes em ver que o sonho virou realidade”, destaca o caminhoneiro José Neto.
Por vários anos a ladeira da velha trouxe transtornos aos usuários da rodovia por tratar-se de uma ladeira com acentuadas inclinações e que faz parte de uma sequencia, pois existem outras ladeiras igualmente perigosas conhecidas como ladeira da velhinha e ladeira do cantineiro que juntos formavam um dos maiores desafios no Empreendimento Rodoviário da BR-230/422/PA – O Complexo da Velha, que por muitos anos dificultou a passagem de veículos principalmente no período chuvoso, conhecido como inverno amazônico.
Obra para todos
As obras no trecho Pacajá/Anapu começaram em fevereiro deste ano, com serviços de terraplanagem, levantamentos topográficos, perfurações para etapas de detonações, entre outros. A ladeira original foi rebaixada em cerca de 30 metros e se estende por 4,04 km até a ladeira do Cantineiro, e já se encontram concluídos também 1,92 km de via pavimentada e sinalizada até a ladeira Djó, a sinalização horizontal já esta concluída, devendo a sinalização vertical ficar pronta até dezembro. O complexo terá a implantação de defensas metálicas para a proteção dos usuários, e também para melhor visibilidade, serão implantados em todo o trecho tachas refletivas.
Segundo Daniel Tonhela, engenheiro do consórcio construtor TORC, empresa responsável pelos trabalhos desenvolvidos nesses trechos, as obras estão bem adiantadas, e seguem em ritmo acelerado, devendo os motoristas e usuários da rodovia redobrarem os cuidados e atenção nesses trechos reduzindo a velocidade, respeitando as sinalizações e seguindo as orientações dos sinaleiros.
Glícia Favacho
Assessora de Imprensa
Gestão Ambiental rodovia Transamazônica BR-230/PA
Assessora de Imprensa
Gestão Ambiental rodovia Transamazônica BR-230/PA
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