Em geral, apenas cargas perecíveis, vivas e veículos leves podem passar. Mobilização da categoria começou na madrugada de segunda-feira (9).
Caminhoneiros não estão permitindo a passagem de outros caminhões. Há congestionamento na via. Cerca de cem veículos estão estacionados em uma pista, em cada sentido da estrada. Os motoristas abordam e convocam colegas a aderir à paralisação (veja os detalhes no vídeo ao lado).
Mais cedo, ônibus que transportavam funcionários de uma empresa e vans também foram parados. Veículos de passeio são percebidos.
Durante a madrugada, houve queima de pneus e alguns caminhões foram apedrejados na BR-116, em Camaquã, que liga Porto Alegre e Região Metropolitana ao Sul (veja na reportagem abaixo).
A concentração de manifestantes terminou por volta das 2h, depois de vários incidentes. Alguns caminhões que tentavam furar os bloqueios foram apedrejados e muitos caminhoneiros, por questão de segurança, permaneceram parados nos postos de combustíveis.
Abaixo, a lista de rodovias onde manifestações são registradas nesta terça:
Rodovias estaduais
ERS-122, km 68, em Caxias do Sul - aproximadamente 100 caminhoneiros, interdição parcial. Liberado somente para caminhões com carga perecível e viva.
ERS-287, km 104, em Santa Cruz do Sul - protesto sem interdição.
ERS-223, km 53, em Ibirubá - protesto sem interdição.
Rodovias federais
BR-285, km 337, em Carazinho - protesto sem interdição.
BR-392, em Santa Maria - protesto sem interdição.
BR-285, km 497, em Entre-Ijuís - protesto sem interdição.
Segunda-feira de protestos
Desde a madrugada de segunda (9), os atos se intensificaram. No Litoral Norte, um caminhoneiro foi atingido por uma pedra e acabou tombando o caminhão que dirigia no fim da tarde em Três Cachoeiras. O motorista, que prefere não se identificar, disse que furou o bloqueio dos manifestantes na BR-101 e foi perseguido.
Em Pelotas, no Sul do estado, caminhoneiros concentraram a manifestação e as abordagens aos veículos em dois pontos: um no km 66 da BR-392 e outro em uma das saídas da cidade em direção a Rio Grande.
Os motoristas colocaram faixas contra o governo federal e também queimaram pneus para chamar a atenção e avisar da paralisação da categoria. Alguns estacionaram os caminhões em cima do canteiro de obras da duplicação do contorno da cidade.
Além da BR-392, outro ponto adotado pelos manifestantes foi a Avenida Viscondessa da Graça, a principal saída de Pelotas em direção a Rio Grande. No local eles abordaram os caminhões e pediram apoio ao movimento.
No Noroeste, os caminhões sem carga viva ou perecível foram obrigados a parar em Entre-Ijuís. Na BR-472, em Santa Rosa, o ato ocorreu em dois pontos. Além das cargas vivas e perecíveis, eram autorizadas a passagem de caminhões com medicamentos, material hospitalar e com insumos para o plantio da soja.
Caminhoneiros reclamam de alta de impostos
As principais reivindicações dos caminhoneiros são a redução no preço do diesel, uma tabela de preços mínimos para o frete e a saída da presidente Dilma Rousseff. Em Brasília, o ministro da Comunicacao Social disse que até agora os manifestantes não apresentaram uma pauta de reivindicações.
“Você não pode apresentar uma pauta onde o centro seja o desgaste do governo. Uma greve, geralmente ela vem com questões econômicas, com questões sociais, geralmente ela é propositiva, mesmo quando ela trata de questões políticas, ela é propositiva. Eu nunca vi uma greve onde o único objetivo dela é gerar desgaste ao governo”, disse Edinho Silva.
O ministro da Justiça José Eduardo Cardoso declarou, através da Assessoria de Imprensa, que os caminhoneiros que bloquearem as estradas pelo país vão ter que pagar multa. O valor não foi informado, mas deve ser superior R$ 1,9 mil.
Fonte: G1/RS
Caminhoneiros não estão permitindo a passagem de outros caminhões. Há congestionamento na via. Cerca de cem veículos estão estacionados em uma pista, em cada sentido da estrada. Os motoristas abordam e convocam colegas a aderir à paralisação (veja os detalhes no vídeo ao lado).
Mais cedo, ônibus que transportavam funcionários de uma empresa e vans também foram parados. Veículos de passeio são percebidos.
Durante a madrugada, houve queima de pneus e alguns caminhões foram apedrejados na BR-116, em Camaquã, que liga Porto Alegre e Região Metropolitana ao Sul (veja na reportagem abaixo).
A concentração de manifestantes terminou por volta das 2h, depois de vários incidentes. Alguns caminhões que tentavam furar os bloqueios foram apedrejados e muitos caminhoneiros, por questão de segurança, permaneceram parados nos postos de combustíveis.
Abaixo, a lista de rodovias onde manifestações são registradas nesta terça:
Rodovias estaduais
ERS-122, km 68, em Caxias do Sul - aproximadamente 100 caminhoneiros, interdição parcial. Liberado somente para caminhões com carga perecível e viva.
ERS-287, km 104, em Santa Cruz do Sul - protesto sem interdição.
ERS-223, km 53, em Ibirubá - protesto sem interdição.
Rodovias federais
BR-285, km 337, em Carazinho - protesto sem interdição.
BR-392, em Santa Maria - protesto sem interdição.
BR-285, km 497, em Entre-Ijuís - protesto sem interdição.
Segunda-feira de protestos
Desde a madrugada de segunda (9), os atos se intensificaram. No Litoral Norte, um caminhoneiro foi atingido por uma pedra e acabou tombando o caminhão que dirigia no fim da tarde em Três Cachoeiras. O motorista, que prefere não se identificar, disse que furou o bloqueio dos manifestantes na BR-101 e foi perseguido.
Em Pelotas, no Sul do estado, caminhoneiros concentraram a manifestação e as abordagens aos veículos em dois pontos: um no km 66 da BR-392 e outro em uma das saídas da cidade em direção a Rio Grande.
Os motoristas colocaram faixas contra o governo federal e também queimaram pneus para chamar a atenção e avisar da paralisação da categoria. Alguns estacionaram os caminhões em cima do canteiro de obras da duplicação do contorno da cidade.
Além da BR-392, outro ponto adotado pelos manifestantes foi a Avenida Viscondessa da Graça, a principal saída de Pelotas em direção a Rio Grande. No local eles abordaram os caminhões e pediram apoio ao movimento.
No Noroeste, os caminhões sem carga viva ou perecível foram obrigados a parar em Entre-Ijuís. Na BR-472, em Santa Rosa, o ato ocorreu em dois pontos. Além das cargas vivas e perecíveis, eram autorizadas a passagem de caminhões com medicamentos, material hospitalar e com insumos para o plantio da soja.
Caminhoneiros reclamam de alta de impostos
As principais reivindicações dos caminhoneiros são a redução no preço do diesel, uma tabela de preços mínimos para o frete e a saída da presidente Dilma Rousseff. Em Brasília, o ministro da Comunicacao Social disse que até agora os manifestantes não apresentaram uma pauta de reivindicações.
“Você não pode apresentar uma pauta onde o centro seja o desgaste do governo. Uma greve, geralmente ela vem com questões econômicas, com questões sociais, geralmente ela é propositiva, mesmo quando ela trata de questões políticas, ela é propositiva. Eu nunca vi uma greve onde o único objetivo dela é gerar desgaste ao governo”, disse Edinho Silva.
O ministro da Justiça José Eduardo Cardoso declarou, através da Assessoria de Imprensa, que os caminhoneiros que bloquearem as estradas pelo país vão ter que pagar multa. O valor não foi informado, mas deve ser superior R$ 1,9 mil.
Fonte: G1/RS
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