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Polícia Civil apresentou nesta sexta-feira, 13, na Delegacia-Geral, em Belém,
seis homens acusados de integrar uma organização criminosa interestadual
especializada em roubos de cargas de cigarros. As prisões foram realizadas nos
Estados do Pará, Maranhão e Tocantins, no dia de ontem, por
policiais civis da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Cargas (DRFC),
unidade vinculada à Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO). Ao
todo, 15 homens fazem parte do grupo, entre líderes, executores dos roubos e
receptadores. Do total, 13 já estão presos.
As informações foram divulgadas pelos delegados André Costa e
Jarson Silva, da DRCO, e João Bosco Rodrigues, diretor de Polícia
Especializada, sob coordenação do delegado-geral, Rilmar Firmino. O grupo tinha
com bases as cidades de Marabá, sudeste do Pará; Imperatriz no Maranhão e
Araguaina no Tocantins.
Os seis homens são Ivanir Soares de Freitas; Rogério Silva de
Brito; Ezequiel Alves Viana; Fabiano Lopes Moura; Jorge Marcos Junqueira e
Lázaro Rodrigues Pinto. Um sétimo homem - Eduardo Pereira Vales - também
foi preso durante a operação, mas ficou preso no Maranhão em flagrante por
porte ilegal de arma de fogo.
Além
dos presos, foram apresentados dinheiro e alguns objetos produtos apreendidos
com o grupo, como produtos veterinários, cigarros e bebidas alcoólicas. As
prisões são resultados da operação denominada "Matinta Pereira". Conforme o delegado Jarson Silva, titular da DRFC, a investigação que
levou à captura do bando foi iniciada há ano ano, após o assalto a um caminhão
da empresa Souza Cruz. O crime se registrou em 8 de novembro de 2014, na
Rodovia PA-155, entre Rio Maria e a Vila Bannach, zona rural do município, no
sul do Pará. Conforme o delegado, o caminhão foi interceptado por dois
veículos, de onde o grupo de assaltantes ordenou o condutor a entrar em um
ramal, onde retiraram toda a carga de cigarros. Depois, fugiram deixando o
motorista no local. A carga era levada para sítios
e chácaras, onde ficava escondida para depois ser repassada aos receptadores.
Em 14 de novembro de 2014, uma equipe de policiais civis do Estado
do Maranhão prendeu um dos integrantes do grupo. Jorge Marcos Junqueira tinha
dois mandados de prisão decretados contra o acusado pela Justiça de Tocantins.
Ele foi preso no Maranhão. Já, em 23 de março de 2015, foram presos, na cidade
de Tocantinópolis (TO), João Paulo Mendonça Sanches; Antonio Welton Alves da
Conceição, de apelido “Hugo”; Geraldo Leonarda Viana; Guterg Delfino Viana;
Cloves Pereira Fraga e Bernardo de Sousa Alves Júnior, de apelido “Júnior
Potassa”. Com eles, uma pistola marca Taurus, calibre 7.65 mm, com cinco
munições intactas em seu carregador, foi apreendida, além de três veículos
usados pelos bandidos nos crimes - um carro, uma caminhonete e um caminhão. A
partir das prisões dos integrantes do grupo, a DRCO, com apoio de policiais
civis do Maranhão e Tocantins, identificou os demais envolvidos no grupo.
Dos 15 envolvidos com a organização criminosa, cinco são os
líderes do grupo; seis deles atuam nos assaltos e outros quatro são
comerciantes que agem como receptadores dos produtos roubados, responsáveis em
repassar a carga para outros comerciantes. De acordo com o delegado Jarson
Silva, o grupo também atua em assaltos a bancos. Um dos líderes do grupo e que
ainda está foragido é o comerciante Frank Castro de Oliveira, que estaria na
França. A partir das investigações, a operação foi desencadeada pela DRCO
do Pará, onde as prisões contaram com apoio de policiais civis do Grupo de
Pronto-Emprego (GPE) do Pará, da Superintendência da Região Integrada do Sudeste
Paraense, sediada em Marabá; do Núcleo de Apoio à Investigação (NAI) de Marabá
e da Superintendência da Região de Castanhal.
No Maranhão, a operação contou com apoio da Superintendência
Estadual de Investigações Criminais (Seic) do Maranhão e do Núcleo de Inteligência
de Imperatriz, e das Polícias Militar e Rodoviária Federal de Imperatriz. No
Tocantins, Já em Tocantins, o apoio foi dado pela Delegacia Estadual de
Investigações Criminais (DEIC). No total, foram mais 60 policiais civis. As
ordens judiciais foram expedidas pela Vara de Combate ao Crime Organizado, do
TJE do Pará. Todos os presos estão recolhidos à disposição da Justiça.
Fonte: PC/PA
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