Centenas de
servidores público municipal do município de Uruará, sudoeste do Pará, passaram
por momentos de grande constrangimento nos últimos 2 anos, por diversas
ocasiões tiveram os seus nomes inseridos no serviço de proteção ao crédito, ou
seja, ficaram com o nome sujo, pelo fato de a prefeitura do município não
realizava o repasse dos consignados para a Caixa Econômica Federal como deveria
proceder todos os meses, o dinheiro era descontado dos salários dos servidores,
mas não era repassado para a Caixa, com isto as parcelas dos empréstimos
ficavam atrasadas e o nome dos funcionários públicos iam parar no serviço de
proteção ao crédito. A situação ficou insustentável ao ponto de a Caixa
Econômica rescindir o contrato com a prefeitura e passar a negociar o pagamento
dos empréstimos diretamente com os funcionários públicos, cerca de 600, com
contratos que somados os valores chega a um montante de cerca de R$
10.000.000,00 (Dez Milhões de Reais).
O Gerente da
agência da Caixa Econômica Federal em Uruará, José Olavo, faz esclarecimentos
sobe o consignado dos servidores Público do Município, segundo ele, o caso já
está na justiça federal. “Rescindimos o contrato com a Prefeitura de Uruará e
fizemos um ajuizamento com a Justiça Federal de Altamira para que possamos
receber os extratos que estão abertos referentes aos meses de abril e maio.
Fizemos três notificações junto a Prefeitura de Uruará. Além das notificações,
fizemos reuniões com os setores responsáveis, mas infelizmente não conseguimos
reaver estes dois extratos que estão em aberto, e, por este motivo foi feita a
rescisão do convênio” disse.
Com relação aos
servidores públicos, o gerente disse que todos os servidores que tem contratos
“foram dados baixas no sistema, significando que a partir de agora a Caixa está
cobrando do convenente, no caso a Prefeitura, e, não do servidor. Cabe agora ao
servidor, vir a Agência para que possamos esclarecer como está o contrato dele
do consignado e, ver qual a melhor maneira para resolver o seu caso”,
finalizou.
O não repasse dos
valores descontados dos salários dos servidores, nos consignados, para a Caixa
Econômica foi objeto de Processante com pedido de cassação de mandato do
prefeito Everton Banha (SD) na Câmara Municipal por apropriação indébita de
valores, mas a maioria dos 13 vereadores do município decidiu pela permanência
do prefeito no poder entendendo que o mesmo estava agindo corretamente.
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