Seccional de Marabá |
A
Polícia Civil prendeu, nesta quarta-feira, 20, em cumprimento a
mandado de prisão preventiva, Marcus Vinicius Medeiros Monteiro,
acusado dos crimes de estelionato e tráfico de influência na cidade
de Marabá, sudeste do Estado. Segundo a delegada Simone Felinto,
titular da Seccional de Marabá, o preso é apontado como responsável
em arquitetar golpes contra familiares de pacientes hospitalares em
estado grave internados na região com a promessa de conseguir leitos
e cirurgias no Hospital Regional de Marabá. De acordo com a
delegada, o acusado Marcus Monteiro entrava em contato por telefone
com os familiares dos pacientes e fingia ser um dos médicos do
hospital.
Na
ligação, o golpista dizia que já havia um leito ou cirurgia de
emergência disponíveis ao paciente na Unidade de Saúde, mas que,
para fazer a transferência de forma mais rápida, era preciso
efetuar um pagamento, por meio de depósito em conta bancária, de
uma determinada quantia. A delegada explica que a investigação vem
sendo realizada há cerca da 6 meses. "Durante as investigações,
foram constatados indícios suficientes de autoria dos delitos. Logo
em seguida, foram requisitadas as medidas judiciais necessárias",
relata a policial civil.
Além
da ordem judicial de prisão preventiva, foi cumprido um mandado de
busca e apreensão na residência de Marcus Monteiro. Na casa,
explica a policial civil, os agentes encontraram alguns objetos e
diversos documentos relacionados ao crime. As ordens judiciais foram
expedidas pela juíza Renata Guerreiro, titular da 1ª Vara Criminal
da Comarca do município de Marabá. O acusado foi apresentado na 21ª
Seccional de Marabá, onde prestou depoimento.
Segundo
a delegada, Marcus Monteiro negou qualquer participação no crime.
As investigações irão continuar para apurar o envolvimento de
outras pessoas no esquema criminoso. Ela ressalta que as
investigações têm prazo de até 10 dias para ser concluída. "Os
resultados serão relatados e encaminhados à Justiça",
detalha. Marcus Monteiro está recolhido à disposição da Justiça.
Fonte: PC/PA
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