52 detentos foram mortos em
uma briga de facção no Centro de Recuperação Regional de Altamira, desses 16
foram decapitados. Em coletiva, a Superintendência do Sistema Penitenciário do
Pará – Susipe, explicou que Comando Classe A rompeu seu pavilhão e o pavilhão
do Comando Vermelho ás 7h quando acontece a abertura para o café da manhã.
Segundo o Secretário Extraordinário para Assuntos Penitenciários da Susipe,
Jarbas Vasconcelos, “não houve rebelião, foi um ataque de uma facção contra
outra. Não houve pauta de reivindicação”.
Presos ateiam fogo em Centro de Recuperação de
Altamira; veja vídeo
Dois
agentes penitenciários, que chegaram a ficar reféns, foram liberados.
Questionado sobre a segurança nos presídios do estado, e sobre a preparação dos
agentes prisionais em casos como esse, Vasconcelos declarou que os agentes não
usam armas de fogo. “No dia 8 teremos a posse dos primeiros agentes concursados
que poderão portar armas”.
O
massacre é apontado como um dos maiores da região Norte do país.
Veja
a coletiva com o Secretário Extraordinário para Assuntos Penitenciários da
Susipe, Jarbas Vasconcelos
OAB
Em um comunicado, a Ordem dos Advogados do Brasil, Subseção
Altamira-Pará, informou que “acompanha de perto os últimos acontecimentos
relacionados à rebelião de detentos, no Centro de Recuperação Regional de
Altamira. Desse modo, aguarda que o Estado tome as soluções mais adequadas e
equilibradas para controlar a revolta, preservando a integridade física, tanto
daqueles que estão custodiados, como a dos integrantes do sistema de segurança
que estejam atuando nessa operação.
A OAB informa ainda que está sempre atenta e disponível para
colaborar nos debates sobre a Segurança Pública, em Altamira. E recomenda que
após o controle da crise sejam adotadas ações efetivas para limitar esse tipo
de ocorrência.”
Fonte:
Confirmanoticia
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