Área recebeu autorização para
aterrar uma parte do terreno, mas além de exceder a área da licença, o dono do
terreno permitiu o despejo de lixo no local.
No terreno funciona uma oficina mêcanica, e no momento da
interdição havia vários funcionários no local. O estabelecimento fica em uma
área localizada na margem da BR230, e próximo a uma nascente que alimenta um
igarapé. De acordo com a secretaria de meio ambiente de Altamira, o
proprietário do local recebeu autorização para aterrar parte do terreno, mas
permitiu que a área fosse excedida, e com a utilização de restos de construção
e lixo, o que é proibido por lei.
Por
conta da irregularidade o terreno foi interditado até que o proprietário cumpra
as normas de conduta do município, e recupere a área afetada. Parte do aterro
acabou cedendo e indo parar no leito do igarapé. "Eu vou procurar a
secretaria agora e regularizar a situação, infelizmente aconteceu isso aí, e
agora é consertar o erro, mas eu não errei sozinho, outros aterros aqui também
cederam e eu espero que eles também sejam punidos", declarou Lourisvaldo
de Assunção.
Isolada com fita zebrada, a área inteira que equivale a três
terrenos, foi lacrada, e só será liberada após o cumprimento das medidas
legais, conforme explicou a fiscal da semat, Geiciane Rodrigues. "O
nivelamento de forma irregular está acontecendo há bastante tempo, desde 2016,
nós já vínhamos monitorando, e fazendo as notificações, o problema aqui é o
material utilizado que está comprometendo a área", disse. No dia 03 de
julho o Xingu230 já havia denunciado a situação em uma reportagem especial, na época vários
seguidores do portal enviaram mensagens cobrando uma ação mais efetiva das autoridades, alegando que além da poluição ao meio ambiente, visualmente o local
estava se tornando um lixão a céu aberto.
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