“Há quem nos considere ‘a última fronteira agrícola do país”, explica o técnico agrícola da Emater em Castelo dos Sonhos, Celso Rambo, para quem, na próxima década, será possível atingir uma safra anual de três milhões de toneladas. O movimento começou há cerca de três anos, quando o governo federal retomou a pavimentação da BR, sobretudo no trecho que dá acesso ao Porto de Santarém, o mais próximo do continente europeu.
A facilidade de escoamento e a melhoria das condições estruturais atraíram agricultores de Goiás, Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul, detentores de alta tecnologia para o cultivo de grãos. O diferencial é o maquinário com GPS. “Hoje, a agricultura competitiva é aquela feita com com precisão. Calculando-se todas as aplicações e retiradas via satélite, o produtor evita desperdícios e perdas, o que aumenta a produtividade típica em até 15%”,diz Rambo. Projetos de crédito já tramitam no Banco da Amazônia e podem representar investimentos individuais imediatos de mais de R$ 2 milhões.
Fonte: O Xingu
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