A cidade de Altamira, sudoeste do Pará, apresentou 10,4% de larvas do mosquito da dengue nos imóveis residenciais. Os dados são do Levantamento Rápido do Índice de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), atualizado na última sexta-feira (14).
13 municípios do Pará estão em situação de risco para a ocorrência de epidemias de dengue, 20 estão em alerta e 23 cidades apresentam índice satisfatório. Na última atualização, realizada no dia 07 de novembro deste ano, o levantamento indicava apenas dois municípios do Estado na categoria de risco, 12 em alerta e 11 com quadro satisfatório.
Os municípios classificados em situação de risco apresentam larvas do mosquito em mais de 3,9% dos imóveis pesquisados. São os casos de São Félix do Xingu (13,1%), Rio Maria (12,9%),Altamira (10,4%), Água Azul do Norte (10,4%), Cumaru do Norte (8,3%), Rondon do Pará (7,9%), Floresta do Araguaia (7,5%), Santa Maria das Barreiras (7,2%), Bom Jesus do Tocantins (5,3%), Sapucaia (4,8%), Xinguara (4,6%), Parauapebas (4,3%) e Belterra (4%).Na sequência surgem os municípios em estado de alerta, quando menos de 3,9% dos imóveis pesquisados têm larvas do mosquito. Belém aparece com percentual de 2,2% - o mesmo registrado no levantamento anterior. As maiores proporções desse grupo estão em Tucumã (3,4%), Redenção (3%), Prainha (2,8%), Curionópolis (2,8%), São Francisco do Pará (2,6%), Itaituba (2,6%), Tucuruí (2,3%) e Monte Alegre (2,3%). Fecham essa seleção: Ananindeua (2,1%), Óbidos (1,9%), Novo Progresso (1,9%), Ourilândia do Norte (1,8%), Oriximiná (1,8%), Conceição do Araguaia (1,8%), Rurópolis (1,7%), Santarém (1,5%), Pau D’Arco (1,5%), Igarapé-Miri (1,1%) e Salinópolis (1%).
Já Alenquer, Almeirim, Mojuí dos Campos, Placas, Salvaterra, Terra Santa, Marabá, Santana do Araguaia, Igarapé-Açu, Juruti, Capitão Poço, São Domingos do Araguaia, Tailândia, Soure, Abaetetuba, Benevides, Capanema, Santa Luzia do Pará, São Geraldo do Araguaia, Trairão, Barcarena, Cametá e Vigia fecham a lista de municípios avaliados no Pará e que apresentaram situação satisfatória, com índice abaixo de 1% de larvas do Aedes aegypti.
Elaborado pelo Ministério da Saúde, em conjunto com estados e municípios, o LIRAa foi realizado em outubro deste ano. A pesquisa é considerada um instrumento fundamental para orientar as ações de controle da dengue, o que possibilita aos gestores locais de saúde anteciparem as ações de prevenção. O chamado Mapa da Dengue identifica os bairros onde estão concentrados os focos de reprodução do mosquito transmissor da doença, proporcionando informação qualificada para atuação das prefeituras nas ações de prevenção.
Fonte: O Xingu
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