Com dificuldade de acesso aos documentos solicitados a prefeitura municipal de Uruará a CPI da Educação instaurada a cerca de dois meses pediria a cassação do prefeito do município, Everton Moreira (PDT), na sessão da Câmara desta sexta-feira, 21, no entanto não deu quorum na sessão já que apenas 6 vereadores estiveram presentes, Luiz Macedo, Gedeon, Jackson, Manoel, Gilmar Milanski e Zenilson Negão. Esteve ausente: Édson Boca Preta, Rodoaldo, Amauri Oliveira (Buxudo), Paulo Medeiros, Valdeci Terra (Rato) e Silvestre. Seria necessário a presença de pelo menos 9 vereadores.
Dezenas de professores ocuparam o plenário da Câmara para acompanhar a sessão e foram frustrados com o não acontecimento da mesma.
O relator da CPI, vereador Zenilson Negão (PROS) disse em seu discurso na plenário que está tendo dificuldade em montar o relatório. “Precisamos afastar o prefeito para possamos dar continuidade nas investigações, já que estamos tendo dificuldades para ter acessos a documentos que solicitamos a prefeitura”.
A CPI é presidida pelo Vereador Gilmar Milanski (PMDB) que esclareceu a real situação da Comissão Parlamentar de Inquérito. “Solicitamos documentos a vários órgãos inclusive a prefeitura e esta até agora não nos atendeu, por isto redigimos o requerimento pedindo o afastamento do prefeito do cargo para que possamos ter acessos aos documentos solicitados e assim prosseguir com a CPI. Na próxima sessão da Câmara vamos colocar na pauta de votação este requerimento”, disse o presidente.
A Comissão Parlamentar de Inquérito investiga possíveis irregularidades do poder executivo no ato do corte salarial dos educadores da rede de ensino municipal ocorrido no início do segundo semestre de 2014.
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