A proximidade com o final do ano e a circulação de dinheiro nos bancos nessa época tem deixado o Sindicato dos Bancários em alerta no Pará. “Nós entendemos que tem duas vertentes dessa insegurança no estado, a primeira é que os bancos investem pouco na questão da segurança bancária, e a outra vertente é que o próprio poder público, através da Secretaria de Segurança Pública, também não investe”, afirmou o diretor da entidade, Sandro Matos.
O medo das pessoas revela a insegurança que ronda as agências bancárias, por dentro e por fora. “Agora pouco eu entrei na porta rotatória com o celular e a chave e a porta não travou”, disse o mototaxista Adailson Trindade. “Eu entro no banco e falo ‘senhor, me guarda’, quando eu saio, eu peço ‘senhor segura nas minhas mãos e me leva'”, conta a aposentada Lourdes Pantoja.
Mais um caso
A Polícia Civil investiga um assalto a um posto bancário que funciona dentro de um hospital particular do bairro do Marco, em Belém. Foi o segundo assalto sofrido pelo posto nos últimos dois anos. As câmeras de segurança do local registraram a ação dos assaltantes. Nas imagens, é possível ver um homem aproveitando o momento em que a porta é destravada para a entrada de uma cliente e invadindo o local. Ele rende e toma a arma do segurança da agência. Outros três assaltantes roubam os objetos pessoais dos clientes no local.
A Polícia Civil investiga um assalto a um posto bancário que funciona dentro de um hospital particular do bairro do Marco, em Belém. Foi o segundo assalto sofrido pelo posto nos últimos dois anos. As câmeras de segurança do local registraram a ação dos assaltantes. Nas imagens, é possível ver um homem aproveitando o momento em que a porta é destravada para a entrada de uma cliente e invadindo o local. Ele rende e toma a arma do segurança da agência. Outros três assaltantes roubam os objetos pessoais dos clientes no local.
O grupo chega a tentar arrombar o cofre, mas não consegue. As imagens registraram ainda integrantes do grupo obrigando funcionárias a entregar todo o dinheiro do caixa. A agência não divulgou o valor levado durante a ação, que durou cerca de dois minutos. A polícia investiga o as circunstâncias do assalto e tenta identificar os envolvidos, mas, até o momento, ninguém foi preso.
Levantamento
Esse é o segundo assalto registrado esse ano com as características como essa, quando quadrilhas invadem agências bancárias na capital. A audácia e a rapidez dos suspeitos chamam a atenção da polícia. “Em questão de cinco minutos, caso a Polícia Civil e Militar seja acionada, com certeza haveria confronto no local. Então eles utilizam, normalmente, motocicletas, que facilitam a fuga e a rapidez no acesso ao dinheiro do banco”, afirmou o delegado André Dias.
Esse é o segundo assalto registrado esse ano com as características como essa, quando quadrilhas invadem agências bancárias na capital. A audácia e a rapidez dos suspeitos chamam a atenção da polícia. “Em questão de cinco minutos, caso a Polícia Civil e Militar seja acionada, com certeza haveria confronto no local. Então eles utilizam, normalmente, motocicletas, que facilitam a fuga e a rapidez no acesso ao dinheiro do banco”, afirmou o delegado André Dias.
Em 2015, foram registrados no estado 67 assaltos e tentativas de assalto, apreendidas 36 armas e presas 73 pessoas. A maioria dos casos ocorreu no interior, principalmente nas regiões sul e sudeste do Pará. “As cidades que fazem parte do que a gente chama de cinturão, que envolve as divisas do Pará com o Maranhão, Tocantins, Goiás e Mato Grosso, são as cidades que têm mais incidências dos eventos de ‘novo cangaço’, principalmente porque facilita não somente a entrada dessas pessoas por vias terrestres, por ramais e estradas não oficiais, principalmente ingresso de armamento, explosivo”, comentou Dias.
Para tentar diminuir esses crimes, um grupo de trabalho foi criado em 2007, mas foi extinto há cerca de 2 anos. “Com o fim desse grupo de trabalho, a gente entende que há uma perda para a sociedade. O prejuízo dos bancos é ínfimo perto do prejuízo que há, tanto para a categoria bancária, quanto para os clientes e usuários que são vítimas desse sistema criminoso. Ou seja, você fica inseguro quando vai a uma agência bancária por não saber se você vai voltar ou não”, concluiu Sandro.
G1 Pará
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