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sábado, 29 de outubro de 2016

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA APROVA PROJETO DE LEI DO PROGRAMA PARÁ PROFISSIONAL

A Assembleia Legislativa aprovou na quarta-feira (26) o Projeto de Lei 182/ 2016, que institui o Programa Pará Profissional, cujo objetivo é qualificar jovens e adultos por meio da educação profissional e tecnológica, tendo em vista as demandas sociais existentes, as vocações produtivas regionais, a superação das desigualdades, a promoção da inclusão social, a melhoria de renda e a garantia de maiores oportunidades de trabalho e emprego para os cidadãos.
O programa pretende atender cidadãos de todas as regiões de integração do Pará, permitindo que, após os cursos, os egressos tenham maiores possibilidades de acesso ao emprego ou de criação do próprio negócio. Entre os objetivos específicos do Pará Profissional estão a promoção de cursos profissionalizantes nas modalidades de ensino técnico subsequente e formação inicial e continuada; o estabelecimento de parcerias que potencializem, em termos técnicos e financeiros, as ações do programa; a interiorização da educação profissional e tecnológica por meio de parcerias cooperativas com os municípios paraenses e demais atores locais e regionais; e o maior alcance de pessoas por meio do estabelecimento de um sistema eficaz de educação a distância.
“O Pará Profissional é uma política pública original, inexistente em outras unidades da federação, e que dará um salto na formação profissional no Estado, respondendo aos desafios do Pará 2030”, diz o titular da Sectet, Alex Fiúza de Mello. O programa prevê ainda a oferta de cursos aproveitando, além das escolas tecnológicas estaduais, outros espaços, como as escolas estaduais e municipais de ensinos fundamental e médio ou ambientes adequados oferecidos por empresas.
Outro destaque previsto é a flexibilização na contratação de instrutores, o que facilitará a oferta de cursos específicos para atender às necessidades de cada realidade regional. Por exemplo, se determinada localidade estiver com carência de profissionais na área de logística em função da instalação de algum grande empreendimento, o governo não precisará criar uma estrutura complexa para a oferta do curso, incluindo concursos públicos e aquisição de equipamentos e materiais para atividades práticas, dentre outras.

“Este maior dinamismo e a flexibilização da oferta dos cursos são justamente os diferenciais do Programa Pará Profissional, uma vez que, em contraste com a educação básica ou mesmo a educação superior, a educação profissional e tecnológica tem uma dinâmica diferente e própria, pois deve qualificar pessoas para que sejam inseridas em atividades produtivas que, em geral, não podem esperar o tempo estabelecido pelo Estado ou pelos ofertantes de cursos em geral”, destaca o diretor de Educação Profissional e Tecnológica da Sectet, Luís Blasques.
Por: Ana Carolina Pimenta

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