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terça-feira, 25 de outubro de 2016

DILMA CRITICA PEC DO TETO E DEFENDE LULA EM ATO NO RIO

Fornecido por Estadão A ex-presidente Dilma Rousseff participa 
de ato promovido pela Faculdade Nacional de Direito, no Rio
A ex-presidente Dilma Rousseff fez críticas a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241, que limita os gastos da União por 20 anos, e ao processo de impeachment em discurso na noite desta segunda-feira, 24, no Rio. A petista também defendeu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que, segundo ela, vive uma “perseguição”. “A PEC 241 é grave”, afirmou no ato A Nacional Contra a Desconstrução do Estado Democrático de Direito, promovido pela Faculdade Nacional de Direito, no Rio. Dilma afirmou que o País vive um “processo de golpe continuado” e de “desmonte das políticas sociais”. “Uma parte expressiva da continuidade do golpe é a perseguição a Lula”, disse. Ela falou para uma plateia em auditório lotado, que gritavam frases como “Fora Temer”.
Para a ex-presidente, a PEC 241, bandeira do governo de Michel Temer, busca atingir a Saúde e Educação, que são os maiores gastos vinculados às receitas líquidas do governo. Entre as perdas que virão com a aprovação do projeto, disse, estão “remédios para hipertensão e diabetes”. Para a petista, o “Bolsa Família sozinho não segura”.

Homenagem

Dilma homenageou o ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, seu advogado, também presente no evento. “Eu não poderia ter um melhor advogado, sem sombra de dúvida”. Sobre o impeachment, voltou a defender que se trata de uma ruptura da Constituição, “um processo sem base constitucional”.
Cardozo fez críticas ao governo de Michel Temer. “A democracia brasileira foi violentada, rasgaram a nossa Constituição...estamos vivendo um golpe. O golpe de 2016 que começou a ser construído no dia seguinte da eleição”, afirmou. Para ele, as elites brasileiras não imaginaram que Dilma seria reeleita e trabalharam para a saída da petista logo após ela ter ganhado nas urnas.
O ex-ministro afirmou ainda que essa elite queria um governo de “brancos e ricos”. Para Cardozo, o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi um aliado nesse movimento. Segundo ele, Cunha queria que Dilma se curvasse a ele, “mas ela não se curvou e não se curvará”.
Cardozo afirmou ainda que “os que não foram eleitos, não têm direito a governar”. “Os golpistas não passarão”.


Fonte: MSN/Estadão

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