Tortura
Sabe
aquele provérbio que diz; O feitiço virou contra o
feiticeiro? pois é realmente isto que aconteceu, o Patrão
valentão que espancou e humilhou um pobre servente de pedreiro por
ele ter comido dois ovos sem permissão em uma construção em sua
fazenda em São Sebastião do Maranhão, humilhando, batendo, e
dizendo que se quisesse comer teria que pedir, depois do ato covarde,
ele foi preso e chegando na cadeia foi colocado na cela com outros
presos, os presos revoltados com o que ele fez com o coitado do
servente que por pura fome pegou os ovos sem pedir, o espancaram e o
fizeram gravar um vídeo pedindo desculpas ao trabalhador pela brutal
covardia.
Segundo
as investigações, a vítima foi chicoteada e golpeada com uma
ferramenta por ter furtado oito ovos da propriedade. Os policiais
também descobriram que os suspeitos seriam perigosos traficantes de
drogas da região, colocavam medo na cidadezinha do interior. Um
deles é investigado por envolvimento com a facção criminosa PCC,
em São Paulo.
A
vítima D.S.C. trabalhava em uma obra na fazenda de um dos suspeitos.
O proprietário das terras soube que o rapaz havia furtado oito ovos
de galinha do local. Como castigo, o fazendeiro e o irmão dele
teriam torturado o funcionário com chicotadas no rosto, nas costas e
nas pernas. Além disso, o homem também teria sido agredido com um
alicate turquesa.
O
caso não deixa de ser assombroso, De acordo com o delegado Rodrigo
Antunes, da Polícia Civil de Santa Maria do Suaçuí, responsável
pela operação, a vítima não tem passagem pela polícia e nem
envolvimento com drogas. Ainda mais grave se torna quando o fato foi
esclarecido informações dão conta de que o trabalhador estava
trabalhando no local e não tinha recebido o pagamento. Ele tem
família e filhos pequenos.
A
investigação sobre a denúncia de tortura durou seis meses. O crime
que aconteceu em Setembro do ano passado teria sido cometido pelos
irmãos Raul Soares Gomes, 38 anos, e Rodrigo Antônio Soares Mendes,
35, com participação de Alleff Fillyp Miranda., 23 anos.
Fonte: Blog do Neto Artur
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