Bruno
Marcos de Oliveira, de 22 anos, pegou quatro anos de prisão e ainda
responde por outros três homicídios, incluindo de Jones William.
O juiz Flávio Sánchez Leão prolatou, no final da manhã desta segunda-feira, 12, sentença condenatória de Bruno Marcos de Oliveira, natural de Sergipe, de 22 anos, por uso de documento falso. O réu ainda responde como suspeito de três homicídios, um deles contra o prefeito de Tucuruí, Jones William, além de crime contra o patrimônio. A pena aplicada ao réu foi de quatro anos e três meses de reclusão e será cumprida em regime inicialmente fechado, conforme previsto na sentença.
O juiz Flávio Sánchez Leão prolatou, no final da manhã desta segunda-feira, 12, sentença condenatória de Bruno Marcos de Oliveira, natural de Sergipe, de 22 anos, por uso de documento falso. O réu ainda responde como suspeito de três homicídios, um deles contra o prefeito de Tucuruí, Jones William, além de crime contra o patrimônio. A pena aplicada ao réu foi de quatro anos e três meses de reclusão e será cumprida em regime inicialmente fechado, conforme previsto na sentença.
Os
documentos apreendidos com o réu tratavam-se de Registro Geral e
Carteira de Habilitação, ambas do Estado do Maranhão. Nos
documentos adulterados constava a foto de Bruno Marcos, mas em nome
de Anderson Barros do Nascimento.
No
relatório, a Polícia Civil esclareceu que o acusado tinha contra si
três mandados de prisão. Um deles expedido pelo juiz de Tucuruí,
pelo assassinato a tiros do prefeito Jones William, vítima de uma
emboscada em julho do ano passado. O réu também responde por outros
dois homicídios, com mandados de prisão expedidos pelo juízo de
Itaituba e pelo Tribunal de Justiça de Sergipe (TJSE).
Através
de investigações, a Delegacia de Homicídios teve conhecimento de
que o réu estava saindo de Altamira, em fuga para São Paulo, onde
encontraria a namorada para seguir destino a Londres, com o dinheiro
que recebeu pelo homicídio contra o prefeito. A polícia também
tinha a informação de que o réu estava portando documentos falsos
e tentaria seguir num voo para São Paulo.
Em
interrogatório o réu alegou que adquiriu os documentos de ciganos
que vivem em Altamira, pela quantia de R$ 500. Bruno confirmou que
tinha conhecimento de que estava sendo acusado pelos homicídios,
incluindo o do prefeito de Tucuruí, e por isso resolveu fugir para
outro Estado.
A
prisão ocorreu ainda em 2017, na área de embarque do Aeroporto
Internacional de Belém, após fazer o check in em nome de Anderson
Nascimento. Na sentença, o juiz considerou o fato do réu ter
praticado o crime de uso de documentos falsos por ter conhecimento de
que estava sendo acusado de três homicídios. Ou seja, ele cometeu
um novo crime para facilitar ou assegurar a impunidade em outras
acusações. Por conta disso, o juiz aumentou a pena em mais nove
meses.
O
juiz estabeleceu na sentença o cumprimento da pena em regime fechado
“haja vista as circunstancias e motivos do crime exasperam o tipo
penal, revelando que a aplicação imediata do regime semiaberto, na
presente hipótese, mostrar-se-ia insuficiente para garantir os fins
preventivos e repressivos da pena”, fundamentou.
Fonte: TJPA
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