Akira Onuma Drone |
Os
trabalhadores da Hydro Alunorte, de empresas terceirizadas, comerciantes e
mototaxistas, protestaram na tarde desta segunda-feira (19), contra o embargo
de 50% que a refinadora de alumina está obrigada a cumprir. Aproximadamente mil
pessoas compareceram ao protesto, segundo a organização. Os manifestantes
saíram das proximidades do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas
(Sindiquímicos) até a praça central de Barcarena.
De acordo com os organizadores, a redução da
produção em 50% determinada pelos embargos prejudica não somente a Hydro, mas
os empregados e a economia local.
A Hydro, que divulgou neste final de semana
que vai dar férias coletivas para mil trabalhadores, sofre atualmente com dois
embargos do Depósito de Rejeitos Sólidos nº 2 (DSR2), desde o dia 28 de
fevereiro, após medida administrativa do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente
e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que também multou a mineradora em
R$ 20 milhões, e decisão da Justiça do Estado do Pará, que acatou ação do
Ministério Público do Estado do Pará (MPPA).
Muitos trabalhadores foram liberados mais
cedo pelas próprias empresas para participarem do protesto, organizado pelo
Sindiquímicos, Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Barcarena,
Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Estiva do Estado do Pará e
Associação de Empresários de Barcarena (Asseb). As entidades se revezaram nos
microfones para chamar o embargo de "maldade", falaram sobre
demissões de aposentados e até em ocupar o Fórum de Justiça de Barcarena, o
Ministério Público, a Defensoria Pública do Estado e a Câmara Municipal de
Vereadores de Barcarena.
Fonte:
Portal ORM
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