Bruno Costa não se esquece daquele 22 de agosto de 2017. Uma
noite difícil para o DJ que nadou durante horas para sobreviver.
No acidente ele perdeu um computador, aparelho celular e
outros equipamentos. Depois do naufrágio ele não recebeu nenhuma assistência.
Uma viagem que separou para sempre Socorro Nonato e Neiva
Nonato. A mãe é uma das sobreviventes, mas a filha dela, Neiva Nonato, de 17
anos, não sobreviveu ao Naufrágio.
Os familiares das 23 pessoas que morreram na tragédia também
afirmam que não receberam auxílio da empresa responsável pela embarcação.
Dois anos após o naufrágio do barco ‘Capitão Ribeiro’, em Porto
de Moz. Os dois responsáveis pela embarcação permanecem soltos e aguardam
julgamento. Aucimar e Audilene Silva Ribeiro foram proibidos de exercer a
atividade de transporte de cargas e de pessoas.
Eles foram denunciados pelo Ministério Público por homicídio
doloso, quando se assume o risco de matar, e pelo crime de perigo na navegação.
Eles aguardam por julgamento. A pena pode variar de 4 a 12 anos de reclusão, se
forem condenados.
A embarcação naufragou no rio Xingu, entre as cidades de Porto
de Moz e senador José Porfírio. 70 pessoas estavam a bordo. A embarcação não
podia transportar passageiros, segundo a agência de regulação e controle de
serviços públicos do estado do Pará.
Principalmente fazer o trajeto de Santarém ao município de
Vitória do Xingu. Segundo a marinha, o Capitão Ribeiro tinha autorização até o
dia 20 de outubro de 2017 para fazer o percurso, apenas de Santarém até o
município de prainha, que é de 170 km, mas a viagem duraria o dobro da
distância permitida.
No dia do naufrágio, o responsável pela embarcação informou à
Marinha do Brasil que levava apenas 2 passageiros. Mas, em depoimento à polícia
civil, o proprietário admitiu que mais de 50 pessoas estavam a bordo.
Fone: Confirmanoticia
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