Brasil Novo Notícias: OAB FAZ INSPEÇÃO NO CENTRO DE RECUPERAÇÃO REGIONAL DE ALTAMIRA

quarta-feira, 7 de agosto de 2019

OAB FAZ INSPEÇÃO NO CENTRO DE RECUPERAÇÃO REGIONAL DE ALTAMIRA

Representantes da Ordem dos Advogados do Brasil, Defensoria Pública da União e do Estado, Comissão de Direitos Humanos da OAB em Altamira, e da Pastoral Carcerária estiveram no Centro de Recuperação Regional para acompanhar a situação dos detentos que permanecem no local.
Angústia e preocupação. Assim as famílias dos detentos sobreviventes ao massacre seguem em busca de informação, com medo e a incerteza de um possível novo conflito. “Para as famílias do que estão lá, estão todos com coração na mão, preocupados, não temos notícias, se estão machucados, queimados. Como esposa eu queria uma notícia”, conta uma mulher que preferiu não se identificar.
A inspeção durou toda a manhã de terça-feira (07). Representantes da Ordem dos Advogados do Brasil, Defensoria Pública da União e do Estado, Comissão de Direitos Humanos da OAB em Altamira, e da Pastoral Carcerária estiveram no Centro de Recuperação Regional, acompanhados das policias civil e militar, para acompanhar a situação dos detentos que permanecem no local.
Os representantes verificaram as condições da casa penal e também a situação dos detentos, já que as famílias relataram que os presos estariam em péssimas condições.
Os detentos também estão com as visitas suspensas por 15 dias. Em seguida uma avaliação será feita para verificar se será autorizada a entrada as visitas ou não.
Essa é a primeira inspeção feita pela comissão após o massacre.
N dia 29 de julho uma disputa entre dois grupos rivais levou à morte 58 detentos dentro do Centro de Recuperação Regional de Altamira. 16 foram decapitados e 42 morreram asfixiados e carbonizados. Foi o maior massacre registrado, neste ano, dentro de uma casa penal no país. 46 detentos foram transferidos para presídios estaduais e federais. Durante a transferência de 30 deles, dentro de um caminhão cela, foram segundo o IML asfixiados pelos próprios detentos. 22 deverão ser indiciados pelas mortes. 30 corpos aguardam a identificação por exames de DNA.
Veja reportagem completa:

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