Ascom/Prefeitura de Viseu |
Com o achado de vestígios (na verdade um pequeno machado
de cerâmica) de um possível sítio arqueológico à margens da BR-308, que liga
Bragança a Viseu, o que provocou a paralisação das obras de terraplenagem e
asfaltamento daquela rodovia federal, crescem ainda mais as dificuldades da
população viseuense não apenas em relação ao isolamento do resto do Estado, mas
principalmente no que se refere ao abastecimento dos gêneros alimentícios, gás
de cozinha e combustível.
Segundo o prefeito Isaías Neto, o trajeto para se
chegar ao município teve um aumento de mais de 140 quilômetros, saindo de
Bragança pela BR-316 até à rodovia PA-102. Isso fez com que o preço do frete de
um caminhão saltasse de R$ 1.500 para até R$ 3.500. O que acaba provocando um
aumento no preço dos produtos para a população.
“A economia do município está toda prejudicada com
o aumento significativo de tudo que vem de fora. O sofrimento é grande pro
nosso povo”, lamenta Neto.
Ele disse que normalmente cerca de três mil
moradores de Viseu precisam sair do município toda semana com destino a Bragança,
cidade polo da região, em busca de tratamentos médicos especializados,
aposentadorias, compras, etc. “Com a atual situação, grande parte desse povo
desiste de sair da cidade, e acaba tendo todo tipo de prejuízo e problemas de
toda ordem”, afirmou o prefeito.
Hoje as obras na BR-308 estão totalmente
paralisadas à espera da liberação por parte do Iphan. Neto disse que conseguiu,
junto ao Dnit, o compromisso de que as obras serão retomadas o mais rápido
possível. Tão logo o Iphan conceda a licença para sua continuação. Com a
garantia de que será dada prioridade ao serviço de terraplenagem nos trechos
urbanos da rodovia, principalmente entre as localidades de Curupati e Patau.
Fonte:
DOL
Nenhum comentário:
Postar um comentário