O Ministério
Público Federal e a Defensoria Pública da União voltaram a pedir à Justiça
Federal no Pará a suspensão do comércio e outras atividades e serviços não
essenciais em todo o Estado. Na segunda-feira, o Pará iniciou a retomada de
atividades, após decreto estadual publicado no último domingo.
De acordo com o MPF, ao decidir relaxar as regras do isolamento, o
governo do Pará ignorou informações de um dos estudos utilizados e não
respeitou critérios da Organização Mundial da Saúde.
O MPF e a DPU acreditam ser precipitado considerar que a taxa de
contágio no Pará está estável ou em diminuição, após avaliarem fatores e
pesquisas científicas.
A OMS orienta que a flexibilização segura do isolamento social
depende do controle efetivo da transmissão. Segundo a Organização, a covid-19
deve estar controlada a casos esporádicos; e novos casos devem estar reduzidos
a um nível que o sistema de saúde consiga absorver.
Essas e outras informações e pesquisas de Universidades, como:
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Universidade Federal Rural
da Amazônia e Universidade de São Paulo, foram compiladas e enviadas à Justiça
Federal.
Para os procuradores e defensores públicos, qualquer medida no
momento é inviável e perigosa.
A reportagem procurou o governo do estado, que ainda não respondeu
aos pedidos de informação.
Por: Maíra
Heinen
Fonte: RadioagênciaNacional
Nenhum comentário:
Postar um comentário