BRASIL NOVO NOTÍCIA: O código tributário de Altamira e o império da ignorância

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

O código tributário de Altamira e o império da ignorância


Nas duas últimas semanas a cidade de Altamira passou por um turbilhão de informações desencontradas, irreais e irresponsáveis, provocada por uma batalha campal política entre a bancada de "oposição" e o governo. A causa da discórdia foi o anúncio da revisão e atualização do novo código tributário do município, uma atualização executada por todos os ex-prefeitos, mas que a gestão atual parece impedida de fazer o mesmo.

Depois de anunciada a revisão e atualização, o documento foi encaminhado para a câmara municipal. Até aí tudo bem, trâmites normais da convivência entre executivo e legislativo em todo o país, não fosse a irresponsabilidade de alguns poucos vereadores em propagar uma enxurrada de absurdos em veículos de comunicação local.

Quem assistiu TV e ouviu rádios nos últimos dias em Altamira ficou em dúvida entre se mudar da cidade, ou simplesmente atacar com pedradas o governo municipal ao ouvir que a partir de 2014 se cobrará taxa por cada vez que puserem sacolas com lixo domiciliar para coleta seletiva; taxa pelo uso do espaço aéreo; cobrança a profissionais autônomos por circularem pelas ruas, entre outros absurdos. Um dos pontos que mais levantou debates inconsequentes foram a cobrança de tarifas aos moto-taxistas, categoria regulamentada no município e reconhecida no Estado, graças a um projeto do prefeito de Altamira. Tiro no pé? Pouco provável!

O fato é que a política, irresponsável, e o jogo de poderes, inconsequente, se mostrou mais importante que os interesses de toda uma população. Enquanto a região recebe a maior obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal, recebe investimentos nos mais diversos setores, ganha saneamento, água encanada, esgoto tratado, escolas novas, unidades de saúde, educação ambiental, parlamentares presos ao passado não muito distante ainda discutem como se Altamira ainda fosse uma aldeia, e interessantemente, pertencesse a gestão tucana. 

Por: Karina Pinto
Fonte: O Xingu

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