BRASIL NOVO NOTÍCIA: Extensionistas da região de Altamira se capacitam para certificação orgânica

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Extensionistas da região de Altamira se capacitam para certificação orgânica


O escritório regional da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) em Altamira, no sudoeste do Pará, está fortalecendo ações para qualificar os sistemas de produção e facilitar o processo de credenciamento agroecológico e orgânico oficial - por parte dos Ministérios do Desenvolvimento Agrário (MDA) e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) - dos produtores atendidos.

“Ainda existe muita falta de informação. As famílias acabam achando impossível credenciar, acham impagável o processo. Existem formas acessíveis de o agricultor familiar se legitimar como ‘produtor orgânico' e, com isso, participar em uma via qualificada de mercados governamentais, como o PAA [Programa de Aquisição de Alimentos] e o da merenda escolar, por exemplo”, resume o supervisor do escritório regional da Emater em Altamira, o veterinário Almir Segundo.
Os mecanismos incluem modalidades nas quais os agricultores, por meio de autodeclaração e acompanhamento da Emater, podem comercializar de forma direta e localmente a produção “orgânica”, sem necessidade de pagar pelo selo, um investimento muitas vezes inacessível para a condição social das famílias.

No dia 29 de outubro, uma oficina ministrada pelo MDA no auditório de engenharia florestal da Universidade Federal do Pará (Ufpa), em Altamira, intensificou o preparo de técnicos agrícolas, técnicos em agropecuária, engenheiros agrônomos, veterinários, sociólogos e pedagogos da Emater em Altamira, Anapu, Brasil Novo e Medicilândia.

“Nosso primeiro foco são agricultores que trabalham com fruticultura e produção de polpa de cacau e maracujá, por exemplo. Também temos em vista horticultores, com alface e cheiro-verde como folhosas principais. Além disso, constituindo associações e cooperativas e aumentando a capacidade financeira coletiva, os produtores podem até exportar”, indica a supervisora-adjunta, a técnica em pesca e aquicultura Simone Gomes.

AP

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