As investigações independentes
conduzidas pela Eletrobras sobre denúncias de corrupção envolvendo a construção
da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, continuam em andamento e não
houve, até o momento, finalização de relatório sobre o caso, informou a estatal
elétrica nesta quarta-feira(22), em comunicado.
O aviso ao mercado foi publicado pela
Eletrobras como resposta a um pedido de esclarecimento da Comissão de Valores
Mobiliários (CVM) em relação à notícia ´publicada pela revista “IstoÉ”. Segundo
a reportagem, os primeiros resultados da comissão de auditoria
externa contratada para analisar os padrões de governança e controle na
estatal apontaram para uma cifra da ordem de R$ 600 milhões de sobrepreço nas
obras de Belo Monte, que é de responsabilidade do consórcio Norte Energia, do
qual a Eletrobras é acionista.
Além disso, a CVM pediu também
esclarecimentos sobre notícia veiculada pela coluna “Radar Online”, da revista
“Veja”, que diz que o escritório de direito internacional americano Hogan
Lovells fechou um contrato, em junho de 2015, de R$ 6 milhões para investigar
supostas práticas de corrupção na Eletrobras. Em janeiro, porém, de acordo
com a reportagem, o escritório elevou o contrato para R$ 195 milhões para
executar a tarefa de investigação.
Segundo a estatal, o valor do
contrato do Hogan Lovells mencionado pela revista “é uma referência ao valor
máximo da contratação do serviço de investigação independente” e foi divulgado
no “Diário Oficial da União”, conforme determinam as leis.
“O valor efetivo a ser pago ao
referido escritório será apurado em função dos trabalhos que vierem a ser
realizados e entregues no âmbito do escopo final da investigação em curso”, diz
a Eletrobras.
A companhia se defende, ainda,
afirmando que não há fato novo a ser divulgado, uma vez que as informações
sobre a contratação do escritório americano “foram objeto de diversos
comunicados ao mercado” anteriormente divulgados.
Fonte: Portal do Xingu, com
informações do Valor Econômico
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