RESERVA
CACHOEIRA SECA VIRA MOEDA DE TROCA POR VOTO.
No
dia 5 de abril a Presidenta afasta Dilma homologou a demarcação da Terra
Indígena (TI) Cachoeira Seca, localizada nos municípios de Uruará e Placas na
região oeste do Pará.
Uma
disputa que teve início na década de 1970. O decreto com
a decisão, assinado pela presidenta afastada Dilma Rousseff e publicado no
Diário Oficial da União de 5 de Abril inclui uma área de 733.688 hectares e
beneficia uma população de 105 índios pertencentes ao grupo Arara.
Diante
da situação ocorrida uma comissão foi criada no município de Uruará, para
discutir o assunto, onde uma ação na justiça esta em andamento, para tentar
rever a demarcação. Segundo informações a ação na justiça tem um custo de
R$100.000.00( Cem Mil Reais) despesas de Advogados, onde os Prefeitos de Uruará
e Placas se comprometeram com R$ 25.000.00 cada, o deputado Estadual Eraldo
Pimenta com R$10.000.00. Já o restante que faltam R$ 50.000.00 sera arrecadado
entre os agricultores interessado, em doações de bois ou mesmo em dinheiro,
onde ate o momento nada ainda foi arrecadado só promessas.
Em
conversa com Carlinho do Sindicato o mesmo destacou que a ação é necessária
para da garantia de segurança aos agricultores, pois se nenhuma ação for
tomada, as pessoas que la residem, podem sofrer uma reintegração de pose e
serem expulso por força policial.
Questionado
porque não mover essa ação na justiça federal com advogados da região, Carlinho
destacou que é uma ação que necessita de advogados especializado, nesse tipo de
processo.
Confrontado
porque que diante da situação ficar alimentando esperanças nos agricultores,
onde um decreto é quase impossível ser derrubado, ainda mais tratando de uma
área que faz parte das condicionantes da obra de Belo Monte! Isso não seria
brincar com a inocência desse povo Sofrido? Carlinho rebate que segundo os
advogados isso não vai trazer mais transtorno, onde ate mesmo o Ministro da
Justiça em Brasília deixou claro que a comissão precisa mostrar uma contra
proposta, onde até o ministro ficou surpreso em saber que existe na área mais
de 1.000 famílias, onde a funai em seu processo destaca que a área é terra de
grilagem, onde o governo destacado que vai ficar um custo muito alto para o
governo federal, para retirada dessa família. Carlinho afirma que é impossível
derrubar um decreto mais a intenção é rever o processo.
Segundo
levantamento da Fundação Nacional do Índio (Funai), foram identificadas 1.085
ocupações de não indígenas no interior da área, sendo 72% de pequenas
propriedades.
A
Casa Civil iniciou logo após a pose do presidente interino Michel Temer, um
pente-fino em todas as ações do governo da presidente afastada Dilma Rousseff a
partir do dia 1° de abril. A data combina exatamente com a publicação de uma
série de normas que criaram áreas indígenas e desapropriaram terras,
contrariando interesses do setor ruralista. Semanas antes de assumir a
Presidência, Michel Temer se reuniu com deputados e senadores ligados ao
agronegócio e se comprometeu a rever todas essas medidas.
Fonte: Uruará em Foco
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