Foto: Osvaldo de Lima |
O Supremo Tribunal
Federal (STF) abriu um inquérito para investigar se integrantes da cúpula do
PMDB no Senado receberam propina da construção da Usina de Belo Monte. São
alvos do novo procedimento o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), o
ex-ministro do Planejamento, senador Romero Jucá (RR), além de Valdir Raupp
(RO) e Jader Barbalho (PA).
O
caso tramita sob segredo de Justiça e está sob a relatoria do ministro Edson
Fachin. O senador Edison Lobão (PMDB-MA), ex-ministro de Minas e Energia,
também é investigado em um inquérito separado no STF por suposta participação
no mesmo esquema.
A
linha de investigação tem como base a delação do senador cassado Delcídio
Amaral (sem partido-MS). O delator Luiz Carlos Martins, ligado a construtora
Camargo Corrêa, também fez relatos sobre o esquema em Belo Monte.
Em
seus depoimentos, Delcídio apontou aos investigadores um esquema de desvio de
dinheiro nas obras da usina para abastecer campanhas eleitorais tanto do PT quanto
do PMDB, que teria desviado pelo menos R$ 45 milhões.
De
acordo com o ex-senador, o grupo desviou recursos, por meio de superfaturamento
em todas as etapas, tanto de contratos para a realização das obras civis,
quanto nos acordos para compra de equipamentos para viabilizar a construção da
usina.
Segundo
Delcídio, o ex-ministro Silas Rondeau seria o representante do PMDB no esquema.
Já no PT, os responsáveis seriam os ex-ministros Erenice Guerra e Antônio
Palocci.
Na
época em que veio à público a delação de Delcídio, a cúpula do PMDB no Senado
negou participação no esquema.
Fonte:
Estadão Conteudo
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