O
boletim epidemiológico divulgado ontem pelo Ministério da Saúde atualizou para
40 o número de casos suspeitos de microcefalia no Estado do Pará até o dia 11
de junho. Na última semana (4 de junho) eram 28 casos em investigação – alta de
42,8%. No geral, já são 41 casos notificados no Estado desde o início das
investigações, em outubro de 2015, uma vez que um registro já foi confirmado.
Em todo o País, o número de casos confirmados passou de 1.551
para 1.581 em uma semana. No total, foram notificados 7.936 casos suspeitos
desde o início das investigações, sendo que 3.047 permanecem em investigação
(ante 3.017 da semana passada). Outros 3.308 foram descartados por apresentarem
exames normais, ou por apresentarem microcefalia e ou malformações confirmadas
por causa não infecciosas ou não se enquadrarem na definição de caso.
Dentre os casos confirmados, 226 tiveram confirmação por
critério laboratorial específico para o vírus Zika. O Ministério da Saúde, no
entanto, ressalta que esse dado não representa, adequadamente, a totalidade do
número de casos relacionados ao vírus. A pasta considera que houve infecção
pelo Zika na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia.
Os 1.581 casos confirmados em todo o Brasil ocorreram em 562 municípios,
localizados em 25 unidades da federação e no Distrito Federal. Não existe
registro de confirmação apenas no estado do Acre.
Em relação aos óbitos, no mesmo período, foram registrados 317
óbitos suspeitos de microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central após
o parto ou durante a gestação (abortamento ou natimorto) no país. Destes, 73
foram confirmados para microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central.
Outros 198 continuam em investigação e 46 foram descartados.
A microcefalia pode ter como causa, diversos agentes infecciosos
além do Zika, como Sífilis, Toxoplasmose, Outros Agentes Infecciosos, Rubéola,
Citomegalovírus e Herpes Viral. A pasta orienta as gestantes adotarem medidas
que possam reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti, com a eliminação de
criadouros, e proteger-se da exposição de mosquitos, como manter portas e
janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar
repelentes permitidos para gestantes.
As
informações são de O Liberal.
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