© image/jpeg Rebelião em Bauru |
Na manhã desta terça-feira, presos iniciaram
uma rebelião no Centro de Progressão Penitenciária (CPP3) em Bauru, no interior
de São Paulo. O incidente começou após um agente penitenciário repreender
detento que estava utilizando um celular. Ainda não há a confirmação de quantos
escaparam do complexo, mas o Centro de Operações da Polícia Militar (Copom)
estima em cerca de 200 detentos.
A rebelião foi coibida pelo Grupo de
Intervenção Rápida, formado por agentes penitenciários, que, desde o fim da
manhã, está fazendo a contagem dos presos com o apoio da PM para confirmar o
número exato de fugitivos. Parte dos detentos que fugiram já foi recapturada e
será encaminhada ao Centro de Detenção Provisória (CDP), também em Bauru. A
Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) ressaltou, em nota, que por ser
uma unidade para presos do regime semiaberto, o CPP3 não tem muralhas nem
segurança armada, funcionando com o princípio da autodisciplina do preso.
A confusão começou por volta de 8h30, quando
aconteceu o desentendimento por conta do celular e os presos reagiram,
incendiando colchões. O Corpo de Bombeiros foi acionado para combater as chamas
e não houve reféns nem feridos. A penitenciária tem capacidade para 1.124
internos, mas estava com 1.427 no momento da rebelião. Segundo a SAP, hoje 208
presos trabalham fora da unidade, 65 em empresas externas e 358 em atividades
do próprio presídio.
Nesta segunda-feira era dia de inspeção
judicial no CPP3, com juízes a caminho da unidade no momento do motim.
Fugitivos fizeram arrastão na Rodovia Comandante Ribeiro de Barros, onde fica o
CPP3. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informa que a Polícia Militar vai
intensificar o policiamento na região da penitenciária.
Desde o início da crise penitenciária, esta é a
primeira vez que um presídio de São Paulo enfrenta uma rebelião.
Fonte: MSN/VEJA.com
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