Entre 2003 e 2014, o
Pará teve um aumento de 200% no número de óbitos em acidentes de trânsito. É o
que aponta a terceira edição do “Retrato da Segurança Viária”, desenvolvido
pela Ambev em parceria com a consultoria Falconi. O estudo faz um cruzamento dos
dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA)
e Organização Mundial da Saúde (OMS), entre outros. No Estado, as cidades com
maior índice de mortos, para cada 100 mil habitantes, são Redenção (100,1
mortos para cada 100 mil habitantes), Altamira
(80,5) e Canaã
dos Carajás (64,9).
Presidente da
Regional Pará da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT-PA),
Reginaldo Moura disse que os principais traumas causados pelos acidentes, na
área de ortopedia e traumatologia, são as fraturas expostas. “Evidentemente,
não podemos esquecer dos traumatismos crânio-encefálicos, traumatismos
raquimedulares, as lesões abdominais torácicas. De maneira geral, os traumas
são bastante variados”, afirmou. Ele acrescentou que as sequelas mais comuns
decorrentes desses acidentes são as infecções, as deformidades e,
principalmente, o trauma psicológico. “Há, também, as sequelas neurológicas
que, às vezes, incapacitam definitivamente o paciente para o seu trabalho”,
afirmou.
Uma das principais
orientações é para que o condutor não dirija após consumir bebida alcoólica.
“Se beber, não dirija. O segundo item importante é o uso do celular. O
presidente da SBOT-PA acrescentou que o uso de celulares ao volante aumenta em
400 vezes a possibilidade do condutor de se envolver em um acidente de
trânsito.
Fonte: O Xingu
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