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terça-feira, 23 de maio de 2017

ACADÊMICOS DE MEDICINA APRENDEM SOBRE HUMANIZAÇÃO COM O HOSPITAL REGIONAL DE ALTAMIRA

Trabalhar na área da saúde é ter a responsabilidade de zelar pelo bem maior das pessoas: a vida. Proporcionar um atendimento completo e de qualidade deve ser a missão de cada profissional e de cada instituição. Mas, para isso, faz-se necessário, além de tratar a doença, oferecer apoio social e psicológico para compreender os medos e anseios dos pacientes. Por isso, a humanização dos serviços tem sido discutida cada vez mais como um processo de construção da ética nas relações entre as pessoas. Focado nessa atenção ao cuidado no atendimento aos usuários, o Hospital Regional Público da Transamazônica (HRPT), em Altamira (PA), realizou a palestra “Humanização na Medicina – cuidados em saúde”.
Sob os olhares atentos de 60 alunos da primeira turma de medicina da Universidade Federal do Pará (UFPA), a diretora Assistencial do HRPT, Luciane Madruga, abordou temas como cuidados com as diferenças individuais, saber ouvir, diálogo, respeito e dedicação, entre outras práticas de humanização disseminadas entre os colaboradores do hospital. Além disso, o Grupo de Trabalho de Humanização (GTH) da unidade levou para o auditório da UFPA uma encenação que debateu o dia a dia dos profissionais da saúde e sua relação com os usuários.
Na avaliação de Luciane, a palestra foi positiva e tem papel determinante para ajudar a melhorar o atendimento nos hospitais: “A cultura da humanização mudou a forma como os usuários são acolhidos no HRTP’, disse ela sobre o  hospital público, que é gerido pela Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar, sob contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).
De acordo com o professor da turma, o cardiologista Antônio Pantoja, o momento estimulou a autocrítica dos futuros médicos e buscou sensibilizá-los para a necessidade de melhoria no atendimento e tratamento ao próximo. “É fundamental colocarmos para nossos alunos a importância de sermos médicos humanos, e a diferença que isso faz na vida deles e no atendimento à população. Como queremos formar profissionais humanos, era mais do que justo que trouxéssemos uma equipe que administrasse um hospital com excelência”, avaliou Pantoja.

Para a estudante Débora Leão, aprender a lidar com os usuários de forma mais empática foi um dos grandes diferenciais da palestra: “Com o tempo, vamos ficando desestimulados. Os processos se tornam mecânicos. Então, compreender melhor sobre humanização, agora no início do curso, é fundamental. Me senti muito satisfeita”, ressaltou.
A partir das ideias debatidas aqui, saímos com a consciência de que podemos melhorar ainda mais esse quadro. A semente foi lançada. Os alunos demonstraram interesse em aprender e proporcionar um atendimento cada vez melhor”, comemorou Luciane.

Por: Priscila Mello

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