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Eliana,
grávida do segundo filho, teve que se afastar provisoriamente da
televisão. A decisão foi tomada depois que a apresentadora teve
um descolamento
de placenta,
problema que pode desencadear um parto prematuro ou óbito fetal.
Grávida
de 21 semanas, Eliana
espera uma menininha,
fruto do seu relacionamento com o diretor de TV Adriano Ricco. A
apresentadora surpreendeu a todos quando, aos 43 anos, revelou em
rede nacional que Arthur, seu primeiro filho, de 5 anos, ganharia uma
irmãzinha.
À
revista Claudia, durante uma participação especial no mês das
mães, Eliana já havia comentado que enfrentava problemas com a
gestação. No primeiro trimestre, ela chegou a ser submetida a um
procedimento cirúrgico para assegurar a continuação do
desenvolvimento do bebê.
A
informação recente sobre o problema foi divulgada pelo colunista
Ricardo Feltrin, do site de notícias Uol. Logo depois, a
apresentadora usou suas redes sociais para se pronunciar.
Ao
postar uma foto da barriga de grávida, ela explicou, com muita
delicadeza, o que está acontecendo. “Estou em repouso por ordens
médicas. Farei de tudo para que ela cresça e se desenvolva da
melhor maneira possível aqui dentro. Preciso salvar minha filha de
um parto muito prematuro. Tive um descolamento da placenta”,
escreveu.
Embora
seu quadro seja estável, Eliana está de repouso absoluto. A
recomendação é comum e tem como principal objetivo manter o bebê
o maior tempo possível dentro do útero.
Descolamento de placenta: o que é
A
placenta é um órgão formado durante a gravidez que se fixa no
útero. Ela é a responsável pela chegada de nutrientes e
oxigênio ao bebê. Por isso, qualquer problema que interfira nesse
funcionamento afeta diretamente a saúde da gestação.
Durante
todo o período, o órgão fica fixado no útero e, somente após o
nascimento do bebê, ele descola e, então, é expelido.
O descolamento
prematuro de placenta,
no entanto, é um problema que surge quando parte do órgão se solta
antes de o bebê estar pronto para nascer.
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Embora
seja pouco comum, o quadro pode ser grave. Isto porque, a depender do
período em que ocorre, pode desencadear um trabalho
de parto prematuro,
diminuindo as chances de vida do bebê ou ainda morte fetal (quando o
feto morre ainda dentro do útero), já que o fornecimento de
oxigênio e nutrientes fica prejudicado.
O
descolamento ocorre quando os vasos sanguíneos que ligam o útero a
placenta se rompem – essa ruptura tem níveis e pode atingir de
pequenas a grandes regiões, variando a gravidade do problema e, por
consequência, dos tratamentos, que incluem, a depender do
caso, repouso
absoluto,
para manter o feto dentro do útero o maior tempo possível ou
manipulação medicamentosa, que visa a maturação dos pulmões do
bebê para um eventual parto prematuro. Esta é a causa de um dos
principais sintomas do problema, o sangramento.
Sinais de descolamento de placenta
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Embora
seja incomum, há casos onde a placenta se descola, mas não
há sangramento suficiente para que a mulher note. Por isso, é
essencial destinar atenção a outros sintomas, que incluem dor
súbita e intensa abdominal e nas costas e baixa movimentação
fetal.
Causas do descolamento de placenta
Hipertensão,
ruptura prematura da bolsa amniótica, uso de drogas, álcool e
cigarro, gestação múltipla, miomas e antecedentes de descolamento
de placenta estão entre os fatores de riscos que aumentam as chances
de uma mulher desenvolver o problema. Não há, no entanto, definição
exata das causas.
Fonte: MSN/Bolsa de Mulher
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